Floresta considerada ‘o maior organismo do mundo’ corre o risco de desaparecer

O maior organismo vivo do mundo, uma colônia com mais de 40 mil árvores, corre risco de desaparecer. Localizada no estado americano Utah, as árvores da espécie clonais são formadas por um único DNA. Suas raízes são consideradas as mais antigas do mundo, com 80 mil anos. Pesquisa realizada pela revisa científica PLOS One concluiu […]

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O maior organismo vivo do mundo, uma colônia com mais de 40 mil árvores, corre risco de desaparecer. Localizada no estado americano Utah, as árvores da espécie clonais são formadas por um único DNA. Suas raízes são consideradas as mais antigas do mundo, com 80 mil anos.

Pesquisa realizada pela revisa científica PLOS One concluiu que a colônia de 6,6 mil toneladas não cresce mais há, pelo menos, 30 anos. Segundo a Galileu, a presença dos humanos no local permitiu o crescimento da população de cervos e gados na região. Como são animais que pastam para se alimentarem, o número de mudas diminuiu, o que dificulta o desenvolvimento de árvores novas.

Para a realização da pesquisa, foi necessário a divisão da floresta em três grupos: uma seção sem controle, onde os animais se alimentaram das plantas sem fiscalização; uma área que foi cercada, sem o acesso de animais; e uma última em que os cientistas aplicaram técnicas para estimular o crescimento das árvores, com remoção de arbustos e realização de queimadas controladas.

Os locais sem a presença dos animais tiveram um crescimento maior, o que permitiu que o bosque se recuperasse. Mas a questão para o co-autor do estudo, Paul Rogers, é que ninguém quer uma floresta cercada.

Com a presença de humanos no local, animais como lobos foram espantados dalí, o que possibilitou o crescimento da população de cervos e gados. Embora seja uma solução extrema, Rogers acredita que para que a floresta sobreviva, é necessário controlar o número desses animais no local.

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