Venezuela vai às urnas em plebiscito da oposição

Centenas de eleitores começaram a votar

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Centenas de eleitores começaram a votar

Os centros de votação na Venezuela estão funcionando neste do (16) desde às 7h locais (8h de Brasília) para a participação dos eleitores em uma consulta popular promovida pela oposição ao presidente Nicolás Maduro.

Os participantes da consulta devem responder se estão ou não de acordo com o processo constituinte proposto pelo chavismo e, além disso, se são favoráveis a um governo de transição.

A Assembleia Nacional (parlamento), que é controlada pela oposição ao chavismo, informou, através do Twitter, que os pontos para a consulta popular abriram na hora estipulada em todo o país.

A votação da consulta, feita à margem do Poder Eleitoral, é considerada um plebiscito pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Além disso, centenas de eleitores começaram a votar, sem maiores contratempos, em vários centros do leste e do oeste Caracas. Para o processo, a MUD habilitou 2.030 “pontos soberanos” em todo o país com 14.404 mesas de votação e credenciou 47.272 pessoas para trabalharem na consulta, que, além disso, conta com cerca de 80 mil voluntários espalhados por todo o país.

Cidadãos venezuelanos residentes em países do Oriente Médio, como Arábia Saudita, Bahrein, Kuwait, Omã, Catar e Egito, votaram ontem nas primeiras mesas que foram abertas em todo o mundo para a consulta. No exterior, foram habilitados 667 pontos de votação, distribuídos em 602 cidades de 100 países.

Maduro critica consulta

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Neste domingo também haverá uma simulação eleitoral das votações previstas para 30 de julho, quando serão escolhidos os redatores da nova e eventual Carta Magna.

Maduro convocou seus partidários a participarem desta jornada prévia à eleição da Assembleia Nacional Constituinte, um processo que a MUD rejeita e quer impedir.
Os opositores afirmaram que vão responsabilizar o governo por qualquer ato de confrontação que possa acontecer durante a jornada de votação.

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