Manifestantes põem fogo no Congresso do Paraguai após aprovação de reeleição presidencial
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Reeleição presidencial
O senado do Paraguai, dominado por partidários do presidente Horacio Cartes, aprovou nesta sexta-feira (31) a reeleição presidencial, o que deflagrou incidentes entre opositores e a polícia. Manifestantes conseguiram entrar no prédio do Congresso.
A polícia disparou balas de borracha, e os manifestantes colocaram fogo no prédio. O canal Telefuturo transmite a confusão em frente ao Parlamento.
No total, 25 dos 45 senadores votaram a favor da emenda que institui a reeleição. A emenda deverá ser ratificada neste sábado pela Câmara dos Deputados, também controlada pelos governistas.
Os senadores não votaram no plenário do Senado, e sim em um gabinete do Congresso, diante da resistência de legisladores da oposição contra a medida. O presidente do Senado, Roberto Acevedo, o primeiro vice-presidente do Senado, Eduardo Petta, e outros legisladores da oposição ocuparam o plenário da Casa para impedir a votação.
A emenda foi apoiada por opositores ligados ao ex-presidente de esquerda Fernando Lugo, mas o restante da oposição denunciou a medida como um “golpe parlamentar”.
A emenda ainda deve ser votada pela Cãmara dos Deputados. Seu presidente Hugo Velázquez, disse que recebeu hoje o projeto e informou que irá votá-lo no plenário da Casa neste sábado. O presidente Cartes tem uma folgada maioria na Câmara dos Deputados, integrada por 80 legisladores.
Após ser confirmada pela Câmara dos Deputados, a emenda será submetida a um referendo nacional, no prazo de três meses, convocado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.
Confrontos
Os protestos contra a aprovação da medida começaram antes que ela fosse aprovada.
A aprovação no Senado provocou duros confrontos entre manifestantes opositores e a polícia de choque, que dispararam balas de borracha, lançaram gás lacrimogêneo e tanques de água.
Os confrontos deixaram ao menos doze feridos, a maioria por balas de borracha e golpes de cassetete, de acordo com a agência France Presse.
O presidente do Senado, Roberto Acevedo, o presidente do Partido Liberal, Efrain Alegre, e o deputado Edgar Ortíz, também liberal, foram feridos durante os incidentes, denunciou o senador opositor Luis Wagner.
Oposição denuncia “projeto ditatorial”
Os senadores contrários ao projeto qualificaram a votação de “golpe parlamentar”. “É um projeto ditatorial de Horacio Cartes com a cumplicidade de Fernando Lugo, coautor deste projeto autoritário”, declarou o senador opositor Carlos Amarilla.
O presidente do congresso Acevedo denunciou na quinta-feira, na Corte Suprema de Justiça, os senadores governistas por abuso de função e atentado à ordem constitucional.
“Queremos que o plenário da Corte Suprema de Justiça declare inconstitucional este procedimento ilegal”.
“Queremos que o povo decida se quer ou não a reeleição, e não será uma minoria (parlamentar) que impedirá isto”, disse a senadora Lilian Samaniego, presidente do Partido Colorado.
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