ARA San Juan desapareceu há 11 dias, com 44 tripulantes

Governo argentino destacou neste domingo que sua “única preocupação” é encontrar o  há 11 dias no Oceano Atlântico com 44 tripulantes a bordo e pediu que sejam evitadas “especulações” sobre a investigação realizada na cúpula da Marinha.

“Fizemos e vamos seguir fazendo o impossível para encontrar o submarino, e o compromisso é que até o encontremos não vamos deixar de buscar”, afirmou o ministro de Defesa, Oscar Aguad, em seu primeiro comparecimento público desde que foi perdido o contato com o ARA San Juan, em 15 de novembro.

Durante uma visita à base naval Porto Belgrano, a principal da Marinha, situada na província de Buenos Aires, Aguad insistiu que as autoridades políticas e militares do país austral estão dedicadas a “encontrar a embarcação” e apoiar as famílias, segundo informou a pasta de Defesa em comunicado.

Após ser consultado pela investigação dos altos comandantes da força naval realizada pelo Executivo, o funcionário desmentiu a abertura de 40 expedientes – como tinham revelado fontes do Governo – e apontou que só iniciaram “um sumário administrativo, que corresponde de acordo com a lei para investigar o que aconteceu”.

Além disso, insistiu que o Governo e Marinha estão “trabalhando em equipe” e não houve “nenhuma diferença” com seu titular, Marcelo Srur, que, segundo disse, tem “absolutamente” todo seu apoio.

A busca, na qual participam 14 navios e três aeronaves de 13 países de todo o mundo, está concentrada entre 200 e mil metros de profundidade na zona na qual foi feito o último contato com o submarino pela última vez, no Golfo San Jorge, a 432 quilômetros do litoral patagônia argentina.

Nesse sentido, o ministro destacou que está sendo realizado um “grande trabalho de busca”.

Governo argentino diz que 'única preocupação' é encontrar o submarino