Ele é acusado de manter relação sem preservativo, crime na Suécia

Fundador do WikiLeaks, o jornalista australiano Julian Assange teve seu mandado de prisão – emitido em 2010 – mantido pela Justiça sueca, nesta sexta-feira (16), por acusação de abuso sexual.

Assange teria mantido relação sem preservativo depois de a camisinha estourar, o que na Suécia equivale a estupro.

O jornal português Diário de Notícias afirma que o Tribunal da Relação, que julga crimes sexuais na Suécia, emitiu documento em que “rejeita o pedido de levantamento do mandato de detenção”.

Segundo a Justiça de Estocolmo, Assange “se mantém como suspeito de violação” e que “existe um risco de fuga à justiça ou a uma condenação”.

De acordo com a rede francesa Euronews, o jornalista e sua defesa tentam evitar uma extradição para os Estados Unidos, onde ele poderia ser julgado pelos documentos oficiais divulgados no WikiLeaks. Assange está asilado na embaixada equatoriana em Londres.