Talibãs decapitam mulher no Afeganistão por negar comida

Autoridades afegãs investigam ocorrido

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Autoridades afegãs investigam ocorrido

Um grupo de talibãs decapitou no domingo (25) uma mulher por supostamente se negar a dar alimentos para eles na província de Sar-e-Pol, no norte do Afeganistão, informaram nesta segunda-feira (26) fontes oficiais.

“Ontem à noite, um grupo talibã decapitou uma mulher com uma faca depois que teve com eles em uma disputa verbal sobre proporcionar comida” aos insurgentes, indicou a diretora de Assuntos da Mulher em Sar-e-Pol, Nasima Arzo.

O porta-voz do governador provincial, Zabihullah Amani, confirmou a execução da jovem de 30 anos, que foi identificada como Sakina, e detalhou que o fato aconteceu em uma aldeia.

A zona continua sob domínio talibã, mas as autoridades afegãs lançaram uma investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido.

Os talibãs qualificaram de “infundadas” as acusações contra seus homens, segundo indicou o porta-voz insurgente Zabiullah Mujahid em sua conta no Twitter.

Algumas áreas remotas do Afeganistão registram ocasionalmente execuções de civis, que são enforcados ou decapitados pelos insurgentes após cometer supostos crimes contra a sharia ou lei islâmica.

Os talibãs ganharam terreno no norte do país desde o fim da missão de combate da Otan em janeiro de 2015 e controlam já, segundo dados de Washington, perto de um terço do território afegão.

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