Fundos de pensão do FGTS teriam sido usados pela Caixa em favor do republicano

Investimentos na construção de cinco torres de escritórios corporativos no Rio de Janeiro, por parte do grupo econômico “The Trump Organization”, do empresário americano , foram favorecidos “de forma suspeita” por um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica, segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal.

O procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes se manifestou dizendo que o conjunto de prédio das “Trump Towers Rio” são “objeto de exame por parte da equipe interdisciplinar investigadora” da Operação Grrenfield, que investiga frauses em fundos de pensão.

Os fundos de pensão que teriam favorecido os investimentos do candidato republicano à Presidência dos EUA seriam do FGTS e administrados pela Caixa, da mesma forma que os fundos suspeitos que possibilitaram a denúncia contra Eduardo Cunha (PMDB) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) nesta quarta-feira (26).

A manifestação do promotor Anselmo contra Trump foi enviada ao juiz da 10ª Vara Federal de , junto à ratificação da denúncia contra Cunha e Alves. Sem dar mais detalheas, a procuradoria somente diz que o investimento “favoreceu de forma suspeita o grupo The Trump Organization”.

O juiz que acolheu a denúncia mandou abrir ação penal contra o grupo peemedebista, por suposto recebimento de propina em troca da liberação de recursos dos fundos de invetimentos do FGTS para projetos privados.

Os prédios das “Trump Towers Rio”, de 38 andares, foram anunciados em 2012, mas ainda não sairam do papel. A Caixa teria adquirido terrenos na regição do Porto Maravilha, no Rio, no mesmo local onde as torres foram anunciadas.

(Sob supervisão de Evelin Araujo)