Avião desaparecido desde 2014 levava 239 pessoas
O piloto do avião MH370, da Malaysia Airlines, desaparecido desde 2014, pode ter provocado o desvio da rota propositalmente, segundo um documento do FBI divulgado para a revista New York Magazine. Segundo a rede televisiva portuguesa TVI, ele supostamente teria planejado seu próprio suicídio e assassinato em massa.
O capitão Zaharie Ahmad Shah, que pilotava o voo, teria feito uma simulação em uma zona remota do Oceano Índico, onde o avião pode ter caído. A passagem não fazia parte da rota original, que iria da capital malaia Kuala Lumpur a Pequim, na China.
Os dados colhidos são de um simulador de voo caseiro, que o piloto possuía em casa, encontrado recentemente pelas autoridades que realizam os trabalhos de busca do voo desaparecido, que levava 239 pessoas a bordo.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, representantes da agência criada para investigar o caso informaram que “o simulador de voo do capitão do MH370 mostrou que alguém tinha traçado uma rota para o sul do Oceano Índico”. O chefe da Polícia da Malásia, no entanto, discorda da afirmação.
Tan Sri Khalid Abu Bakar disse que o documento não corresponde à verdade. “Nunca enviamos tal relatório para nenhuma autoridade no estrangeiro, incluindo o FBI. Esse relatório não é verdadeiro”, disse o agente ao jornal local Malay Mail.
No entanto, caso as suspeitas se provem reais, elas não levam necessariamente ao paradeiro do avião. O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse à imprensa de seu país que “mesmo que a informação do simulador mostre de facto que é possível ou muito provável que o capitão tenha planeado este evento chocante, não nos diz a localização”.