Maduro alega fraude e pede suspensão de referendo

Governo do presidente venezuelano pediu que a Suprema Corte do país pare a tramitação 

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Governo do presidente venezuelano pediu que a Suprema Corte do país pare a tramitação 

O governo da Venezuela pediu nesta segunda-feira que a Suprema Corte do país rejeite a proposta de realizar um referendo pela saída do presidente Nicolás Maduro do cargo. Os chavistas alegam suspeita de fraude na coleta de assinaturas pela ativação da consulta popular. Segundo analistas, o pedido poderia implicar no atraso ou até na suspensão do referendo.

Na sexta-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), no qual tramita a proposta, declarou que mais de 600 mil assinaturas que pediam o referendo eram inválidas. Ainda assim, o processo continuou com a validação do apoio de 1,3 milhão de pessoas.

“Viemos à Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça para introduzir uma demanda com amparo cautelar para que se cuidem dos direitos constitucionais dos venezuelanos”, disse à imprensa Jorge Rodríguez, porta-voz escolhido por Maduro para supervisionar o processo.

dríguez não detalhou se a demanda de fraude abrangeria toda a fase de coleta de assinaturas ou somente uma parte, nem se o governo busca a anulação do processo por inteiro. “O que estamos procurando é que se defenda a Constituição. Esta armação que montaram tentava criar um clima suficiente para explosão da violência”, respondeu o porta-voz, exibindo um dossiê com supostos erros, entre os quais assinaturas de pessoas falecidas, condenados e menores de idade.

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