Entenda o mistério do homem que “morre” em todas as tragédias ao redor do mundo

Mexicano é citado como vítima de vários incidentes

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Mexicano é citado como vítima de vários incidentes

A mesma foto de um homem tem sido veiculada em diversos meios da mídia, sendo associada a diversas tragédias ao redor do mundo. Entre elas, estão o atentado contra a boate em Orlando e a queda do avião da EgyptAir.

Após a constatação do aparecimento da mesma pessoa em casos diferentes, uma equipe da TV francesa France 24 decidiu apurar o caso, conseguindo chegar à pessoa em questão. E ao contrário do que dizem os boatos, ele está vivo.

Os repórteres notaram que um tweet com esse tipo de conteúdo foi postado do México. Nele, um usuário dizia que o homem teria sido vítima do atentado recente em Istambul. “O meu irmão Alfonso estava no aeroporto de Ataturk”, postou um usuário da rede, junto à referida foto.

O jornal New York Times havia veiculado a imagem como sendo de uma suposta vítima do ataque de Omar Mateen contra a boate gay Pulse, em Orlando. A equipe televisiva francesa procurou, por rastreamento de IP, por pessoas que poderiam ter veiculado as informações falsas a jornais ao redor do mundo.

Assim, chegaram a um grupo de mexicanos, cujas identidades foram protegidas, e que revelaram se tratar de uma vingança. “Este homem era meu amigo, mas enganou a mim e a pelo menos mais quatro pessoas que eu conheço”, disse um deles.

“Fiz queixa civil e criminal, mas os processos judiciais arrastam-se e ele ainda não nos devolve o dinheiro. Por isso, decidimos puni-lo postando a sua foto online. O nosso objetivo é arruinar a reputação dele. Queremos que todo o mundo conheça a sua cara”, prosseguiu.

Por meio de informações dos rastreados, a France 24 conseguiu chegar ao rapaz das fotos. “A minha imagem está em todos os lados porque alguém começou com isso por brincadeira, na sequência de um litígio. Nunca denunciei a pessoa que fez isso porque, no México, nada acontece nestes casos”, disse ao canal francês. “Já contatei vários meios de comunicação, como a BBC e o New York Times, e pedi para removerem minha foto, mas nunca obtive resposta”, conclui.

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