Casal separado pela guerra reencontra-se ao fim de 72 anos

Ele tinha 21 e ela 17 anos quando se viram pela última vez

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Ele tinha 21 e ela 17 anos quando se viram pela última vez

Norwood Thomas era paraquedista no tempo da Segunda Grande Guerra (1939 a 1945) e foi enviado para a Normandia pouco depois de apaixonar-se por Joyce Morris, a jovem inglesa que conheceu em Londres e com quem namorou ao longo de alguns meses.

Quando a guerra terminou, Norwood regressou aos Estados Unidos da América, o seu país natal, e a troca de correspondência entre ambos continuou.

A última carta que trocaram terá sido aquela em que Norwood pediu a Joyce para ir para os EUA e casar com ele. Mas, por algum motivo, Joyce entendeu que o seu paraquedista lhe estava a dizer que se tinha apaixonado por outra mulher.

Não voltaram a trocar cartas.

O veterano de guerra acabou por casar com outra mulher, que morreu em 2001. Joyce foi viver para a Austrália, com o seu marido, de quem se divorciou ao fim de 30 anos.

Apesar do tempo que já tinha passado, Joyce pediu a um dos filhos para tentar encontrar o seu paraquedista através da internet, o que veio a concretizar-se graças a um artigo sobre o “Dia D” no jornal “The Virginian Plot”.

O primeiro passo foi uma conversa por Skype. Depois, o jornal acabaria por mobilizar uma campanha de recolha de donativos para que Norwood pudesse viajar desde a Virgínia, nos EUA, até Adelaide, na Austrália.

“Prefiro morrer a viajar para a Austrália, do que viver pela casa a questionar-me o que poderia ter acontecido”, disse Norwood, citado de “SkyNews”.

A viagem correu bem e, ao se reverem, demoraram-se num abraço que levou 72 anos para acontecer.

Ao “Channel 10”, o paraquedista que conheceu a menina inglesa naquele ano longínquo, em Londres, disse: “É a coisa mais maravilhosa que me poderia ter acontecido”.

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