Venezuela condena novas sanções dos Estados Unidos

Em fevereiro, em resposta às sanções que já haviam sido aplicadas pelo governo norte-americano

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Em fevereiro, em resposta às sanções que já haviam sido aplicadas pelo governo norte-americano

Após o anúncio de novas sanções contra funcionários do governo venezuelano, por meio de um decreto assinado hoje (9) pelo presidente Barack Obama, em Washington, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, criticou o governo estadunidense e disse que a Venezuela é vítima da “ingerência americana”.

Nesta segunda-feira, a Casa Branca decretou a suspensão do visto de sete funcionários e o congelamento de seus bens em território norte-americano e decretou que a Venezuela representa uma “ameaça incomum e um problema extraordinário para os Estados unidos”.

Cabello rebateu as acusações do governo norte-americano e voltou a dizer que os Estados Unidos planejam atacar seu país. “Eles já estão planejando um ataque contra nós”, disse.

Durante uma reunião com representantes do Partido Socialista Unido da Venezuela, o líder destacou que o país não aceitará “medidas de ingerência” e que os Estados Unidos “não têm moral para dizer que na Venezuela se violam direitos humanos”.

Com as sanções ordenadas hoje por Obama, já passam de 50 os vistos de funcionários do governo venezuelanos suspensos desde que a Casa Branca anunciou sanções ao país por considerar que o governo de Nicolás Maduro adota medidas antidemocráticas.

Em fevereiro, em resposta às sanções que já haviam sido aplicadas pelo governo norte-americano, a Venezuela resolveu cobrar visto de cidadãos dos Estados Unidos que visitem o país.

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