Vaticano destinará cerca de R$ 9 milhões para ações de combate ao vírus ebola

Aproximadamente oito mil pessoas morreram na África Ocidental 

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Aproximadamente oito mil pessoas morreram na África Ocidental 

O Vaticano anunciou nesta quarta-feira que destinará 3 milhões de euros (cerca de R$ 9 milhõs) para combater o ebola na África Ocidental e pediu aos agentes públicos e privados para também aumentarem os fundos dirigidos a luta contra este vírus.

No texto intitulado “A resposta da Igreja Católica à situação de emergência ebola”, elaborado pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz e publicado no site da agência oficial do Vaticano, “News.VA”, a Santa Sé informou que o montante estará à disposição dos organismos sustentados pela Igreja Católica, principalmente em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

“Os recursos estarão disponíveis para instalações apoiadas pela Igreja para melhorar o atendimento que prestam através de instituições de saúde, iniciativas comunitárias e cuidado pastoral dos doentes e profissionais de saúde”, detalhou.

O Vaticano também pede apoio dos que chama de “benfeitores, privado ou público”, para aumentar a ajuda financeira para esses locais afetados pela doença.

De acordo com o texto, o valor, mais de R$ 9 milhões, será utilizado, entre outras finalidades, para a compra de suprimentos médicos, transporte de doentes e renovação das estruturas.

“Parte da contribuição será alocada para moradores de áreas limitadas, a fim de desenvolver e reforçar as estratégias de combate à propagação de ebola. Haverá também fundos para ajudar as famílias atingidas pelo vírus e crianças órfãs”, prosseguiu.

Essa resposta pastoral, a Santa Sé explicou que pretende treinar e prestar assistência a religiosos e leigos engajados para que saibam lidar melhor com a questão e enfrentar as necessidades físicas, psicológicas e espirituais dessa população.

O texto “descreve, pela primeira vez, uma resposta pastoral a uma doença relativamente nova que devastou indivíduos, famílias inteiras e comunidades”. O ebola causou a morte de quase oito mil pessoas na África Ocidental desde que o surto começou há um ano.

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