Vaticano acolhe uma família de refugiados sírios

O comunicado foi feito nesta sexta-feira pela Limosnería apostólica vaticana

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O comunicado foi feito nesta sexta-feira pela Limosnería apostólica vaticana

A paróquia de Sant’Anna do Vaticano acolhe há dias uma família de refugiados sírios, duas semanas depois do pedido do papa Francisco para que paróquias e mosteiros do mundo deem assistência aos refugiados.

O comunicado foi feito nesta sexta-feira pela Limosnería apostólica vaticana, encarregada de realizar as obras de caridade do papa, que explicou que se trata de uma família composta por mãe, pai e dois filhos, vindos de Damasco, de onde “fugiram por causa da guerra”.

Todos eles são fiéis da Igreja Católica Greco-Melquita, de rito bizantino.

Os quatro membros da família estão em um apartamento no Vaticano administrado pela paróquia vaticana, nas imediações da Basílica de São Pedro, e a Limosnería apostólica confirmou que já foram iniciados “os procedimentos necessários para solicitar a proteção internacional” destes refugiados.

A Limosnería lembrou que a lei da Itália prevê que “durante os primeiros seis meses desde a apresentação do pedido de asilo, os solicitantes de proteção internacional não podem trabalhar”.

Por isso, a família será “assistida e acompanhada pela comunidade paroquial de Sant’Anna” durante este período.

No último dia 6 o papa Francisco fez um pedido a “paróquias, comunidades religiosas e mosteiros” da Europa para que abrissem suas portas aos refugiados como um gesto prévio ao Jubileu da Misericórdia, e anunciou que “as duas paróquias do Vaticano” fariam o mesmo.

A outra paróquia vaticana, a de São Pedro, ainda realiza os trâmites para receber outra família, que não teve sua nacionalidade revelada.

Além disso, a Limosnería vaticana pôs à disposição dos centros de amparo de refugiados de Roma um ambulatório móvel, que foi doado há anos ao papa e que até agora estava reservado somente aos eventos presididos pelo pontífice.

Médicos, enfermeiras, membros da Guarda Suíça e trabalhadores do Estado Vaticano, da Universidade de Tor Vergata e do Instituto de Medicina de Solidariedade Onlus são voluntários dos centros de amparo.

Finalmente, a Limosnería lembrou que em 2014 destinou 50 mil euros para ajudar no pagamento das taxas requeridas para o primeira cartão, a comprovação de residência dos refugiados.

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