Twitter é palco de bate-boca entre Trump e príncipe saudita

Trump é candidato à presidência dos EUA

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Trump é candidato à presidência dos EUA

Um príncipe saudita descreveu o empresário Donald Trump, candidato à indicação do Partido Republicano para as próximas eleições à Presidência dos Estados Unidos, como uma “vergonha para a América”.

O príncipe Alwaleed bin Talal disse por meio do Twitter que Trump deveria desistir de suas ambições presidenciais, porque ele nunca ganhará a disputa.

O comentário foi feito em meio às reações aos comentários de Trump de que muçulmanos deveriam ser impedidos de entrar no país por questões de segurança.

O empresário respondeu a Bin Talal com uma mensagem que chama o príncipe de “dopey” (drogado, em inglês).

Progressista

Nascido em 1955, Alweed bin Talal é sobrinho do rei Salman bin Abdulaziz al-Saud e empresário. Com uma fortuna estimada em US$ 32 bilhões (R$ 121,6 bilhões), figurou entre os árabes mais ricos do mundo na lista de 2015 da revista Forbes.

Ele é conhecido na Arábia Saudita por seus costumes ocidentalizados e posições progressistas. É, por exemplo, um defensor da ampliação de direitos femininos, e a maioria de seus funcionários são mulheres.

“Você é uma vergonha não só para o GOP (sigla em inglês para o Partido Republicano), mas também para toda a América”, disse ele em um post no Twitter. “Desista da corrida presidencial, já que você nunca a vencerá.”

Trump respondeu acusando que o príncipe de usar o “dinheiro do papai” para tentar controlar políticos americanos. Isso não acontecerá, afirmou o empresário, quando ele for eleito.

Controvérsia

Trump lidera as pesquisas sobre a indicação dos republicanos para as eleições e tem sido amplamente criticado por sua proposta de vetar a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a Damac Properties, uma empresa que está construindo um complexo de golfe para o empresário em Dubai, nos Emirados Árabes,, retirou o nome do empresário e uma foto sua com sua filha da fachada do empreendimento.

Os comentários de Trump foram feitos após os ataques realizados na Califórnia por dois muçulmanos que se radicalizaram, segundo o FBI

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