País desbancou a Dinamarca, que havia vencido na edição anterior

Nem só de praia, sol e carnaval vive a felicidade. Ao que parece, ela está mais voltada para as montanhas, os chocolates, os queijos e os relógios pontuais. Na terceira edição do Relatório Mundial da Felicidade de 2015, quem aparece na liderança como país mais feliz do mundo é a Suíça, seguida por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá.

Finlândia, Holanda, Suécia, Nova Zelândia e Austrália completam o top 10. O Brasil é o 16º da lista — o mais feliz da América do Sul —, atrás dos Estados Unidos (15º), mas à frente da Alemanha (26º) e da Inglaterra (21º), entre 160 países.

Entre os 20 menos felizes constam países asiáticos e africanos, alguns dos mais pobres do planeta. A República Democrática do Congo aparece como o mais infeliz de todos os pesquisados.

O ranking é baseado em diversos fatores, como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida saudável, sistema de ajuda social e percepção de corrupção ou a ausência dela no governo.

Jeffrey Sachs, da Universidade de Colulmbia, nos Estados Unidos, comandou a pesquisa em nome da Organização das Nações Unidas (ONU) e destacou que os 13 primeiros países da lista são os mesmos da amostragem anterior, apenas com mudanças na posição. Para ele, a fórmula vencedora dessas nações é a relativa riqueza combinada com um forte sistema social e governos responsáveis.

“Países abaixo desse grupo de elite estão aquém tanto nas questões econômicas quanto no suporte social”, declarou Sachs, que espera que os governantes de todo o mundo leiam o relatório com a devida atenção. “Falando abertamente, queremos que (o relatório) tenha um impacto nas deliberações a respeito do desenvolvimento sustentável, porque acreditamos que isso realmente importa”, disse.