Paraguai está em segundo lugar no índice de corrupção, diz ONG

O País ficou atrás apenas da Venezuela em um grupo de 15 países da América Latina

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O País ficou atrás apenas da Venezuela em um grupo de 15 países da América Latina

Todos os anos a ONG Transparência Internacional publica o Índice de Percepção da Corrupção. Em 2015, o Paraguai ficou em segundo lugar, atrás apenas da Venezuela em um grupo de 15 países da América Latina. As pontuações são efectuados por especialistas utilizando uma escala de 0 (extremamente corruptos)  a 100 (muito limpo)  no que diz respeito ao que percebem os cidadãos, de acordo com o publicado em vários sites da internet.

Na última edição da lista, em 2014, os desenvolvedores focaram mais nos escândalos políticos que ocorrem nos vários países do continente como Brasil, Panamá, Guatemala, Peru e Argentina. Da mesma forma, nas ferramentas disponíveis para os governos para impedi-los.

O primeiro lugar é partilhado pela Venezuela e Hati, cada um com 19 pontos. Em segundo lugar está o Paraguai, com uma pontuação de 24 dentro da escala. Com esse número, pode-se ver o impacto dos inúmeros atos de corrupção nos últimos anos. A lista de países latino-americanos em termos de corrupção continua com Honduras, recebeu pontuação  29 e ocupa o terceiro lugar, enquanto a Guatemala e a República Dominicana têm 32 pontos. Equador continua com 33 pontos e Argentina 34.

Já em outro setor da tabela no IPC (Índice de Percepção da Corrupção) incluem as nações como Barbados, que tem uma pontuação média de 74, seguido por Chile que conta com 73, bem como Uruguai que também tem a mesma quantidade de pontos e finalmente Bahamas com um total de 71 pontos. Nenhum atingiu 100 pontos.

“No ano passado a América Latina mostrou-nos que o problema (a corrupção) existe, é real, e que o que estamos fazendo não é o suficiente”, o diretor de projeto do Grupo de Ação Financeira da América Latina (Gafilat), o uruguaio Ricardo Gil. O fundador da Unidade de Inteligência Financeira do Peru e ex-presidente da Gafilat, o peruano Carlos Hamann lamentou que “a corrupção está enraizada na América Latina, mas também no resto do mundo” e acrescentou que na região “não estamos devidamente preparados para lutar contra ela”.

De acordo com Hamann, a forte presença da corrupção na América Latina é que há uma habituação a subornos, que por sua vez é devido à falta de educação e cultura cívica A isto se acrescenta a falta de vontade política. Com uma pergunta, Gil reconheceu: “Quem está pronto para lutar contra a corrupção? Será que os Estados Unidos? Europa? Devemos todos estar preparado, pois todos nós temos a corrupção, mas ninguém é suficientemente treinados. “

Segundo Hamann, a forte presença da corrupção nos países da América Latina é devido ao fato de que não há um se acostumar com as propinas, que, por sua vez, é devido à falta de educação e cultura cívica na esteira do que os funcionários não recebem o que deveriam ganhar. Esta situação é agravada pela falta de vontade política. Com uma pergunta, Gil reconheceu: “Quem está disposto a combater a corrupção? Que os Estados Unidos? O que é a Europa? Todos devemos estar preparados, porque todos temos a corrupção, mas ninguém está suficientemente treinado”.

 

Conteúdos relacionados