Papa Francisco pede a cubanos que sirvam aos mais frágeis na sociedade

Papa iniciou no sábado primeira visita ao país

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Papa iniciou no sábado primeira visita ao país

Milhares de cubanos lotaram hoje (20) a histórica Praça da Revolução, em Havana, para a primeira de três missas que serão celebradas pelo papa Francisco em Cuba. Na ocasião, os presentes trajaram branco. Cuba é um país onde o catolicismo é bastante forte. Durante a celebração, o Papa Francisco não mencionou a retomada de relações diplomáticas entre EUA e a ilha de Fidel Castro. Analistas políticos globais atribuem às articulações do pontífice a razão do resgate do diálogo entre os países.

Francisco chegou no papamóvel à mesma praça em que também estiveram os papas João Paulo 2º (1998) e Bento 16 (2012). Ele destacou que os cristãos cubanos devem “servir” aos mais frágeis na sociedade, não “se servir dela”. O Sumo Pontífice defendeu a rejeição de qualquer ideologia no ato de servir. “Quem não vive para servir , não serve para viver. O serviço aos outros não pode ser jamais ideológico, do ponto de vista que ele não serve as ideias, mas sim as pessoas”, afirmou.

Na homilia, Francisco se referiu aos cubanos como “um povo que tem gosto pela festa, pela amizade, pelas coisas belas”. “É um povo que tem feridas, como todo povo, mas que sabe estar com os braços abertos, que marcha com esperança, porque sua vocação é de grandeza”, disse o papa.

Entre os convidados da missa, estavam a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, e o líder cubano, Raúl Castro, que tem ainda hoje uma reunião reservada com o papa. Também em Havana, Francisco terá um encontro com jovens e deverá se reunir com o ex-presidente da ilha, Fidel Castro.

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