Milícia xiita não se retira da capital do Iêmen apesar de acordo

O representante da ONU vai tentar ajudar a resolver o conflito 

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O representante da ONU vai tentar ajudar a resolver o conflito 

O cantor de funk Vitor Mesquita, o MC Vitinho, 22, foi morto com um tiro por um policial militar na madrugada dessa quarta-feira (21), no Guarujá (a 86 km de São Paulo).

Segundo a polícia, Mesquita acabou baleado em uma troca de tiros que teria começado depois de ele disparar contra uma equipe da Polícia Militar em patrulhamento no bairro Jardim Primavera.

Ainda de acordo com a PM, o cantor foi levado a um hospital local, mas não resistiu. O corpo de Vitinho foi enterrado na manhã desta quinta-feira (22) no Cemitério Consolação, no distrito de Vicente de Carvalho.

Na semana passada, o funkeiro celebrou, em sua página na rede social Facebook, o sucesso de uma letra cujo primeiro verso era: “Se eles [policiais] tão de nave [camburão], nós vai de fura neles [atirar nos policiais]”. “Mó satisfação de ouvir minha qbrada [sic] cantar”, escreveu.

“A música foi uma brincadeira que ele [Vitinho] fez no celular dele com um amigo. Como ele rimava fácil, gravou, e falam que era apologia ao crime. Ele só fazia funk ostentação [sobre o desejo de ter ou ostentar bens de consumo]”, disse ao UOL o pai do funkeiro, Robson Mesquita, após o enterro. Ainda segundo ele, o filho cantava profissionalmente desde os 16 anos.

Robson pôs em dúvida a versão da PM de que Vitinho atirou nos policiais e se recusou a se render antes de ser perseguido e baleado dentro de uma casa no Jardim Primavera. No local, policiais apreenderam porções de crack e cocaína.

“Ele estava voltando de uma balada com três amigos: um entrou em casa, e o outro foi levar a namorada para a rodoviária. Os policiais na viatura chegaram atirando, e ele [Vitinho] saiu correndo. Mais de três pessoas ouviram que ele pediu ‘pelo amor de Deus’ para não ser morto, ‘meu pai vai sofrer’”, afirmou.

O pai de Vitinho ainda negou que ele usasse drogas e tivesse passagens pela polícia. “A polícia não deu crédito às testemunhas. Já estou com um advogado. A polícia vai ter que apurar”.

Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria Estadual da Segurança Pública não se manifestou sobre as declarações de Robson.

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