Libertada francesa sequestrada há quase um mês no Iêmen

País vive uma violenta guerra civil

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País vive uma violenta guerra civil

Extremistas religiosos libertaram nesta quinta-feira uma cidadã francesa e sua tradutora iemenita, que foram sequestradas em 24 de fevereiro na província de Marib, ao nordeste de Sana, capital do Iêmen. Uma fonte de segurança iemenita informou que os sequestradores, membros do grupo Al Zaidi, entregaram as mulheres às autoridades locais de Marib. A francesa Isabelle Prime, assessora do Banco Mundial, e sua tradutora Sherine Makkaoui foram capturadas em uma avenida de Sana, e nesse tempo seus sequestradores não revelaram suas exigências para a libertação das reféns.

O Iêmen enfrenta um período de muita turbulência política, com grupos rivais dentro do governo e ainda com o avanço de grupos islamitas radicais. Também nesta quinta, apoiadores do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi tomaram o aeroporto internacional de Áden, no sul do país, após conflito contra forças rivais. A batalha deixou ao menos seis pessoas mortas. As tropas de Hadi usaram tanques e veículos blindados na cidade portuária contra as forças especiais fortemente armadas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliado do movimento Houthi, que controla o norte do Iêmen.

A ascensão ao poder do grupo Houthi, apoiado pelo Irã, desde setembro do ano passado, aumentou as divisões da complexa rede de alianças políticas e religiosas do país, dividiu o Exército e deixou o país em uma situação de guerra civil. O conflito em volta de uma base das forças especiais no distrito Khor Maksar, em Áden, se espalhou para distritos residenciais e fez com que estradas para o aeroporto fossem fechadas.

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