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Imagens de satélite mostram ataque do Boko Haram na Nigéria, dizem ONGs

Imagens de satélite que apontam a destruição de duas cidades nigerianas são divulgadas
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Imagens de satélite que apontam a destruição de duas cidades nigerianas são divulgadas

Duas organizações internacionais de direitos humanos divulgaram hoje (15) imagens de satélite que apontam a destruição de duas cidades nigerianas atribuída ao grupo islâmico radical Boko Haram, no que poderá ser o pior ataque dos fundamentalistas em seis anos de conflito.

A Anistia Internacional e a Human Rights Watch divulgaram imagens de Baga e de Doron Baga, nas margens do Lago Chade, no estado de Borno, no Nordeste da . A Anistia manifestou receio de que centenas de pessoas tenham sido mortas no ataque, no início do mês, adiantando que a operação dos radicais teve como alvo civis que ajudavam o Exército e incluiu a morte de uma mulher em trabalho de parto.

O Exército da Nigéria relatou que 150 pessoas morreram, classificando de “sensacionalistas” as informações de que cerca de 2 mil civis podem ter sido mortos. A Human Rights Watch indicou que não se conhece o número exato de mortos, citando um morador: “Ninguém ficou para trás para contar os corpos”.

A Anistia divulgou imagens aéreas das duas cidades, datadas de 2 de janeiro, um dia antes do ataque, e de 7 de janeiro, indicando que sugerem uma “devastação de proporções catastróficas”, com mais de 3,7 mil estruturas – 620 em Baga e 3.100 em Doron Baga – atingidas ou completamente destruídas.

De acordo com a Human Rights Watch, 11% da cidade de Baga e 57% de Doron Baga foram destruídas, provavelmente devido a incêndio. Pelo menos 16 localidades nos arredores de Baga foram incendiadas e pelo menos 20 mil pessoas fugiram, segundo responsáveis locais.

Uma força multinacional com tropas da Nigéria, do Níger e do Chade tem feito operações contra o Boko Haram, que causou cerca de 13 mil mortos e 1,5 milhão de deslocados desde 2009. Os radicais pretendem instaurar um estado islâmico no Norte da Nigéria, majoritariamente muçulmano, ao contrário do Sul, de maioria cristã.

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