Bandeira palestina é hasteada na ONU pela primeira vez

Presidente palestino e secretário-geral da ONU estavam presentes

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Presidente palestino e secretário-geral da ONU estavam presentes

Os palestinos hastearam sua bandeira nesta quarta-feira (30) pela primeira vez na sede das Nações Unida em Nova York, um momento importante na campanha pelo reconhecimento de seu Estado.

A bandeira palestina, vermelha, preta, branca e verde, foi hasteada por volta das 13h15 locais (14h15 pelo horário de Brasília) na sede da ONU.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, presidiram a cerimônia de 15 minutos que aconteceu no início desta tarde, pouco depois do discurso do líder palestino na Assembleia Geral.

“Neste momento histórico, digo ao meu povo em todo lugar: hasteie a bandeira dos palestinos muito alto porque ela é o símbolo da nossa identidade”, declarou o presidente palestino, Mahmud Abbas, à multidão presente. “É um dia de orgulho”, acrescentou.

Nuvens negras tomavam o céu, ameaçando estragar com chuva uma ocasião condenada por Israel e pelos Estados Unidos como um gesto que não servirá para a causa da paz.

A Assembleia Geral aprovou em 10 de setembro uma resolução para permitir que a bandeira palestina e a do Vaticano (ambos com status de observadores) fossem hasteadas ao lado das dos demais países membros.

A resolução foi apoiada por 119 países, com 45 abstenções e oito votos contra, incluindo Austrália, Israel e Estados Unidos.

Reconhecimento
O líder palestino, Mahmud Abbas, afirmou durante a Assembleia Geral da entidade que a Palestina merece a adesão e o reconhecimento pleno como um Estado das Nações Unidas. “A Palestina, que é um Estado observador nas Nações Unidas, merece um reconhecimento pleno e uma adesão plena”, disse.

Abbas convocou “aqueles países que ainda não reconheceram o Estado da Palestina a fazê-lo”.

Em seu discurso, Abbas também declarou que os palestinos não podem continuar se sentindo amarrados a acordos com Israel que são constantemente violados pelo Estado judeu.

“Não podemos continuar amarrados a estes acordos assinados com Israel e Israel deve assumir plenamente todas as suas responsabilidades como potência ocupante”, ressaltou.

 

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