Governo de Serra Leoa isola região Norte para evitar disseminação do ebola

Várias regiões de Serra Leoa estão submetidas a restrições de deslocamento por causa da doença. 

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Várias regiões de Serra Leoa estão submetidas a restrições de deslocamento por causa da doença. 

O governo de Serra Leoa anunciou nesta quinta-feira (25) o isolamento imediato por cinco dias da região Norte do país. A iniciativa objetiva bloquear a disseminação do vírus ebola. Várias regiões de Serra Leoa estão submetidas a restrições de deslocamento por causa da doença. O país é o que tem o maior número de vítimas registradas na África Ocidental.

A decisão de isolar o Norte do país foi confirmada pelo ministro provincial Alie Kamara. Atualmente, Serra Leoa contabiliza o maior número de casos. São 8.939 confirmados e 2.556 mortos.

A epidemia de febre hemorrágica ebola na África Ocidental já matou 7.518 pessoas, num total de 19.340 casos identificados nos três países mais afetados: Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria. Os dados são do balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado segunda-feira (22).

O balanço registra aumento em relação ao anterior, publicado em 20 de dezembro, de 145 mortos e 309 novos casos de infeção.

O vírus do ebola já matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo. Na Libéria, que por vários meses foi o país mais afetado pela epidemia, a propagação do vírus diminuiu. Em 18 de dezembro, a Libéria contabilizou 7.830 casos e 3.376 mortes.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram há um ano, foram identificados, até dia 20, 2.571 casos, com 1.586 óbitos.

Conforme dados recolhidos até o último dia 14, 649 profissionais de saúde foram infectados com o vírus. Destes, 365 morreram. O atual surto de ebola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, dia 8 de agosto, estado de emergência de saúde pública.

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