Egito proíbe filme de Hollywood que conta saga de Moisés

Com um custo total de US$ 140 milhões, Êxodus arrecadou US$ 24,5 milhões no fim de semana de sua estreia.

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Com um custo total de US$ 140 milhões, Êxodus arrecadou US$ 24,5 milhões no fim de semana de sua estreia.

O Egito proibiu um filme de Hollywood baseado no livro bíblico do Êxodo alegando que ele teria “imprecisões históricas”.

Segundo o chefe do serviço de censura egípcio, a megaprodução foi banida por sugerir que as pirâmides teriam sido construídas por judeus e que um terremoto – não um milagre feito por Moisés – teria provocado a divisão do Mar Vermelho.

O filme Êxodus: Deuses e Reis, do diretor Ridley Scott, tem o ator Christian Bale (ex-Batman) interpretando Moisés.

No Marrocos, o Centro de Cinema Marroquino, que é estatal, inicialmente teria dado luz verde para a exibição do longa. Segundo relatos da imprensa do país, porém, um dia antes de sua estreia o filme também teria sido proibido.

Com um custo total de US$ 140 milhões, Êxodus arrecadou US$ 24,5 milhões no fim de semana de sua estreia.

Outros épicos bíblicos parecem ter se saído melhor.

Noé, de Darren Aronofsky, por exemplo, arrecadou US$43,7 milhões em sua primeira semana de exibição, em março, e A Paixão de Cristo, levou US$ 83,3 milhões em 2004.

Êxodus também dividiu os críticos – recebendo algumas avaliações duras.

Para a revista americana Time, por exemplo, o filme “reconta de forma pouco inspiradora a história de Moisés”.

Segundo o jornal The New York Times, o épico consegue ao mesmo tempo pecar pelo excesso e ser “insuficiente de uma maneira lamentável”.

Já para o site de entretenimento Vulture o filme é “irregular como a carreira de Ridley Scott”.

 

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