Em trecho crítico, morador coleciona placas de veículos perdidas em enxurrada no Jardim Sayonara
Com os bueiros obstruídos, água está acumulada há mais de 15 dias
Jennifer Ribeiro –
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O problema já é velho conhecido de quem mora ou trafega na Rua Teófilo Otoni, próximo à Avenida Duque de Caxias, no Jardim Sayonara, em Campo Grande. Após as chuvas, o trecho fica intransitável devido ao volume de água que acumula. O motivo? Bueiros obstruídos.
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Para os condutores desavisados, que precisam passar pelo local e não sabem da condição, a única alternativa é cruzar na contramão ou, no caso das motos, passar pelas calçadas. Só em 2024, a equipe do Jornal Midiamax reportou a situação ao menos 2 vezes.
SETEMBRO: Condutores criam rota alternativa para desviarem de rua ‘de rio’ 2 dias após chuvas
Márcio César da Luz trabalha em uma empresa de recicláveis bem em frente ao cruzamento crítico. Conforme o morador, há mais de 15 anos presencia o caos pós-chuva e cansou de ver ciclistas e motociclistas caindo no lamaçal ao perder o equilíbrio ou passar por um buraco escondido pela água.
“Pra você ter uma ideia, aqui nem choveu ontem. Toda essa água vem de bairros lá de cima e para aqui. Agora tem esse trator jogando a água, mas ela estava passando da calçada. Dá pra ver a marca”, comenta.
Placas perdidas
O trator que Márcio menciona estava no local havia cerca de 1 hora quando a equipe de reportagem chegou. O motorista vai e volta, incansáveis vezes, jogando a água por cima da lombada que mantém a água presa no cruzamento. Quem passa mais vulnerável, andando, pilotando ou pedalando, precisa passar com cautela, ou vai se encharcar.
E se você nunca passou pela via em questão, para se ter uma ideia, o volume de água quando chove é tanto, que só nos últimos 15 dias Márcio resgatou 20 placas de veículos que cruzaram o rio de lama.
“Estou guardando porque a maioria dos motoristas não percebe quando a placa cai. Fica tudo aqui. A água vai secando e vou recolhendo. Vou deixar guardado por mais alguns dias, caso alguém venha procurar. Se não encontrar o dono, vou vender o material, não tem como eu manter aqui”, explica.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber o que é pensado para solucionar o problema e aguarda um retorno.
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