98 anos de Clarice Lispector: 8 frases da escritora ímpar

A escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira e falecida em 9 de dezembro de 1977, Clarice Lispector completaria nesta segunda-feira (10) 98 anos de idade.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira e falecida em 9 de dezembro de 1977, Clarice Lispector completaria nesta segunda-feira (10) 98 anos de idade. Uma das escritoras mais célebres do séc XX, suas obras trazem cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.

Clarice estudou direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade onde se estabeleceu após breves estadias pelo nordeste brasileiro. Clarice também trabalhou como tradutora e jornalista. Entre suas obras mais famosas estão “A Hora da Estrela”, narrando a melancolia da jovem escrivã Macabéa, e “A Paixão Segundo GH”, com a cena memorável esmagada no guarda-roupas.

Separamos algumas frases icônicas da escritora que podem ser encontradas no site O Pensador

1.”E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida”.

2.”Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.

3.”Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite”.

4.”Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.

5.”Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”.

6.”Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato…
Ou toca, ou não toca”.

7.”Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação”.

8.”Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”

Conteúdos relacionados