Ao todo, são quatro temporadas

A humanidade parece caminhar para a total falta de esperança. Pelo menos no que depender do futuro retratado na quarta temporada de “Black mirror”, a bem-sucedida série de ficção científica que estreia sua nova leva de seis episódios nesta sexta, dia 29, na Netflix.

Hábil ao radiografar a ansiedade coletiva diante das questões impostas pelo mundo digital, a produção britânica segue apresentando episódios independentes. Criada e escrita por Charlie Brooker, “Black mirror” surgiu como uma produção cult do canal inglês Channel 4 e foi comprada posteriormente pela Netflix.

Com sua ação ambientada num futuro distópico, a série dá um passo adiante nesta nova temporada ao colocar personagens femininos como protagonistas dos episódios.

Entre os nomes de destaque no elenco estão Cristin Milioti (de “How i met your mother”); Owen Teague (de “Bloodline”); Georgina Campbell (de “Broadchurch”); Maxine Peake (de “A teoria de tudo”); Joe Cole (de “Peaky blinders”); e Michaela Coel (de “Chewing gum”). O primeiro episódio, “Croccodile”, tem direção de John Hilcoat. A história é ambientada na Islândia e mostra uma arquiteta bem-sucedida (vivida por Andrea Riseborough) assombrada por um crime que cometeu no passado. Após uma noite de farra, ela e o namorado atropelam e matam um garoto e decidem se livrar do corpo.

Nova temporada de 'Black Mirror', série sobre distopia tecnológica, é lançada

Os episódios “Hang the DJ” e “USS Callister” investem em tramas mais bem-humoradas. Com direção de Timothy van Patten, o primeiro aborda um sistema de relacionamentos e traz a dupla de atores Georgina Campbell e Joe Cole. Já o segundo, dirigido por Toby Haynes, acompanha a história de um novo membro de uma nave, vivido por Cristin Miliot, numa paródia da saga “Star Trek”.

Filmada em preto e branco e dirigida por David Slade, “Metalhead” é uma história pós-apocalíptica que se passa nos pântanos escoceses e acompanha uma mulher que tem seus amigos atacados por robôs assassinos.

Por fim, “Black museum” conta três histórias passadas num mesmo e bizarro local, que reúne artefatos usados em crimes. O episódio também faz referência a uma história da segunda temporada da série, “White bear”.