Eram alpinistas mortos em acidentes anteriores
Além de radical, uma escalada ao Monte Everest, o ponto mais alto do globo, pode também ser macabra. Uma equipe brasileira que escalou a montanha para um quadro que será exibido no ‘Fantástico’, por exemplo, viu nada menos que 12 corpos de alpinistas abandonados ao longo da subida de mais de 8 mil metros.
A expedição foi liderada pela atleta e apresentadora Karina Oliani, que subiu o monte pela segunda vez – a primeira foi em 2013, pela face Sul (Nepal). Nesta expedição, a subida foi pela face norte (Tibet).
“Foi tenso mesmo, vi pelo menos uns 12 corpos”, disse Oliani ao colunista Ricardo Feltrin. Segundo a coluna, os corpos foram encontrados enquanto a expedição passava por uma região conhecida como “zona da morte”, quase no cume do monte. “Não dá para resgatar esses corpos. As condições de sobrevivência ali já são dificílimas”, explicou, referindo-se a impossibilidade tecnológica das equipes de resgate chegarem no trecho.
A equipe era composta por Karina oliani, um cinegrafista brasileiro e dois sherpas (nativos da região do Nepal). Eles atingiram o cume no domingo e na terça todos já haviam retornado ao acampamento-base, que foi levantado por volta dos 7.300 metros. “Foi um dos ciclos de aclimatação mais rápidos da temporada”, disse. Na escalada de 2013 ela gastou 55 dias. Desta vez, fez em menos de um mês, segundo Feltrin.
