Programa vai ao ar no dia 6 de março

Unindo a fórmula já consagrada dos reality shows e a tendência amplamente aceita da barba e cabelo dos hipsters, recebeu neste domingo (12) o The Best Barber para etapa classificatória das regiões Centro-Oeste e Norte, que aconteceu na Vintage Lounge. Ao todo, 14 barbeiros passaram por 3 provas que levaria a escolha, no final do dia, de 2 candidatos para participarem do programa que começa no dia 6 de março, pelo canal RecordNews.

Segundo a diretora de jornalismo do programa, Rosana Calé, em todo o Brasil o reality recebeu mais de 7 mil inscrições. Dos 14 participantes da seletiva de Campo Grande, 4 são da região Norte e 10 do Centro-Oeste, sendo 1 da capital e 2 do interior do Estado.

O representante de Campo Grande é David Swany, de 33 anos, que trabalha há 5 anos como barbeiro e participa de eventos da categoria há 4 anos. Proprietário da barbearia Invicta, David apostou no corte mid fade, que é um corte degradê navalhado. “É o mais solicitado”, diz. Seu modelo foi o colega de trabalho, Áttila Carmona, de 28 anos.

Outro participante do estado veio com toda a família de Três Lagoas, que fica a 338 quilômetros de Campo Grande. Peterson dos Reis trabalha na área a 11 anos e só contou que havia feito inscrição para o reality quando foi chamado. Segundo a mãe de Peterson, Marli dos Reis, o dom é de família, pois ela é cabeleireira, assim como seus outros dois filhos. “Foi bacana ter sido chamado. É um grande incentivo”, enfatiza.

Tendência ou onda?

A barba grande e bem cuidada virou febre nos últimos tempos ao passo que cada vez mais homens aderem à tendência. Alguns dizem que não passa de uma moda e em pouco tempo as barbas cheias serão esquecidas.

Entretanto, na opinião dos barbeiros entrevistados pelo Jornal Midiamax durante a seleção do reality The Best Barber, esta é uma tendência que veio para ficar. “Acho que não acaba. Acredito que vai aumentar e evoluir”, diz David Swamy. Para Áttila Carmona “a questão do cuidado da imagem masculina não muda mais”. O proprietário da Vintage Barbearia Lounge, Adriano Bravo, é da mesma opinião. “Nunca vai acabar. Nos países mais desenvolvidos as barbearias permanecem e a tendência veio para ficar. É um cuidado que envolve todas as classes e idades”, destaca.