Uma segunda chance. Uma mão que acolhe. Um dom que salva. A banda Promessas de Davi mostra, na história de seus integrantes, que a fé e a força de vontade são ingredientes poderosos para a mudança de coração e a mudança de vida.
Ex-dependentes químicos e, alguns deles, ex-moradores de rua, hoje se intitulam frutos da obra e usam seus talentos musicais para agradecer e retribuir pela ajuda, apoio e atenção que receberam.
Claudiney Dias da Silva (vocalista e líder), de 40 anos, Rodrigo Moraes (guitarrista), de 38 anos, Cezar Augusto (tecladista), de 36 anos, Edinaldo Estevam (baterista), Felipe Soares (baixista), de 33 anos, Thayler Felipe de Moraes (tecladista), de 20 anos e Sulivan Ferreira da Silva (percussionista), de 33 anos, são os músicos da Promessas de Davi.
O ponto de intersecção da história destes músicos é a igreja Tabernáculo da Glória e, um de seus braços, a Clínica da Alma, por onde eles passaram e tiveram a reabilitação.
“São tantas histórias com um passado negativo. O único que nunca usou drogas aqui foi o Thayler, mas está com a gente desde o começo da banda. Nós poderíamos estar só recuperados, com nossas famílias, emprego. Já seria lindo! Seria totalmente espetacular! Mas, não! Temos uma capacidade técnica musical, o dom de Deus, que está nos possibilitando gravar um CD”, fala Rodrigo sobre a conquista de cada um.
“Éramos moradores de rua, dependentes químicos e hoje somos colaboradores e apoiadores dessa obra. Fomos acolhidos pelo ministério, passamos pelo tratamento e hoje temos uma vida fora daqui, temos trabalho, família”, adiciona Claudiney.
A trajetória de Cézar, um dos tecladistas da banda, ilustra a história de cada um. Afundado no vício, ele chegou a morar nas ruas. “Tinha perdido tudo, família, emprego. Mas me acolheram, não conhecia ninguém aqui. Fiquei 7 meses internado e há 5 anos saí da clínica. Hoje sou formado em serviço social e recuperei minha família”, conta ele. “É neste sentido a gente é fruto da obra, a gente estava morto e começou a viver para Jesus”, explica.
Gratidão e retribuição
Com 8 músicas compostas, a Promessas de Davi está em estúdio para gravar um CD. “A gravação é uma forma de agradecimento e reconhecimento do que a obra fez com a gente, o suporte e a oportunidade que nos deu. É voltado para a entidade (a Clínica da Alma). O que a gente faz é voltado para a obra. A maioria das bandas tem o lucro como objetivo, mas nós queremos ajudar o próximo”, esclarece Claudiney.
Rodrigo, que é músico desde os 15 anos, foi o criador das bandas Loa Loa e Caballeros em Campo Grande e já tocou para artistas renomados do Brasil, atesta a qualidade das canções. “Eu sei o que é música boa, e nós temos. Temos muita confiança nessas canções e podemos subir sem medo em qualquer palco”, afirma.
Além de participarem da banda, os integrantes são ativos na igreja e na clínica. Alguns são pastores e outros fazem parte da coordenação da Clínica da Alma. Segundo Cézar, a entidade é a única a oferecer o serviço de reabilitação totalmente gratuito. Atualmente atende cerca de 300 internos. Para saber mais sobre a entidade, acesse o site da Clínica da Alma.
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