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CPI das Bets vai ouvir influenciadora Virgínia Fonseca e advogada ex-BBB

Pedidos foram feitos pela senadora Soraya Tronicke (Podemos), relatora da CPI
Agência Estado -
Virginia Fonseca (Reprodução, SBT)

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os serviços de apostas online, a CPI das Bets, vai ouvir a influenciadora Virgínia Fonseca e a advogada Adélia de Jesus Soares a prestar depoimentos nos próximos dias 13 e 14 de maio. As duas foram convocadas pelo colegiado no Senado como testemunhas.

O Estadão procurou Virgínia Fonseca e Adélia Soares, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto.

Os pedidos das duas convocações foram feitos pela senadora Soraya Tronicke (-MS), que é a relatora da CPI das Bets. Segundo Soraya, a presença de Virgínia é importante, pois ela é uma das principais responsáveis pela divulgação de empresas de apostas online na internet. Ela tem mais de 100 milhões de seguidores somando os perfis dela nas redes sociais Instagram, TikTok e YouTube.

“Nos últimos anos, a influenciadora esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas, utilizando sua ampla base de seguidores para divulgar essas atividades. Dado o impacto de sua comunicação no comportamento de consumidores, torna-se fundamental compreender o alcance e as responsabilidades éticas associadas a tais ações, especialmente em um segmento com potenciais implicações sociais, como o de apostas online”, afirmou a senadora.

Soraya Tronicke destacou que, a partir da oitiva de Virgínia, será possível investigar os conflitos éticos nas propagandas das casas de apostas, além de se discutir a necessidade de novas regulamentações no ramo. O requerimento foi aprovado em novembro do ano passado, mas essa é a primeira vez que a oitiva da influenciadora está na pauta da comissão.

Adélia também é conhecida na internet, tendo mais de dois milhões de seguidores no Instagram. Ela participou da edição de 2016 do programa Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo, e costuma defender influenciadores digitais em processos judiciais. Uma das clientes é Deolane Bezerra, investigada por suposta e promoção de jogos ilegais. Deolane seria ouvida pela CPI, mas a oitiva foi barrada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.

Em setembro do ano passado, Adélia foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Os delitos estão relacionados à atuação dela com uma organização estrangeira que estruturava e operava jogos ilegais no País.

Segundo Soraya Tronicke, Adélia deverá explicar a participação dela na empresa, como forma de esclarecer aos parlamentares os crimes envolvendo as bets que contam com participação estrangeira.

“É imprescindível que a convocada esclareça os detalhes de sua participação nos fatos investigados, o funcionamento do esquema ilícito e as eventuais conexões internacionais associadas às práticas de jogos de azar e lavagem de dinheiro”, afirmou Soraya no requerimento.

Em março, Adélia foi ouvida pela CPI das Bets, mas a oitiva dela ocorreu de forma sigilosa. No último dia 29, a advogada participaria de uma nova sessão, mas o depoimento não foi realizado porque ela se ausentou.

Na semana passada, o empresário Daniel Pardim foi preso em flagrante, sob a acusação de falso testemunho, por determinação de Soraya. O episódio ocorreu após Pardim se negar a detalhar sua participação na empresa Peach Blossom River Technology, investigada por envolvimento com jogo de apostas ilegais e suposta participação em esquema de lavagem de dinheiro.

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