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Mãe de Larissa Manoela é investigada por discriminação religiosa: ‘essa família macumbeira’

O inquérito foi aberto após vazar mensagem em que Silvana ironiza a religião de André Luiz Frambach, usando termo ligado aos cultos de matriz africana, de forma pejorativa.
Jennifer Ribeiro -
(Reprodução/SBT)

Na tarde desta terça-feira (22), a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) abriu um inquérito para apurar uma notícia-crime de preconceito e discriminação de religião feito pela Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio contra a pedagoga Silvana Taques Elias dos Santos, de 51 anos, mãe de .

A investigação foi iniciada depois que um print de uma mensagem entre Larissa Manoela e Silva Taques, vazou. Na conversa, a empresária debochou da religião de André Luiz Frambach, noivo da atriz, que é espírita kardecista.

“Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk”, ironizou Silvana, usando um termo que se refere a religião de matriz africana, de forma pejorativa.

O que diz a Comissão

Em nota divulgada ao Portal G1, a Comissão de Combate e Intolerância Religiosa do afirmou que “a configuração desse ato discriminatório apresenta-se como formas contemporâneas do racismo, que objetiva preservar a incolumidade dos direitos da personalidade, como a essencial dignidade da pessoa humana. Deve-se inibir, desse modo, comportamentos abusivos que possam, impulsionados por motivações subalternas, disseminar criminosamente o ódio público contra outras pessoas em razão de sua religião”.

Eles ainda pontuam que, “dessa forma, mostra-se que a manifestação de Silvana extravasa os limites da livre manifestação de ideias, constituindo-se em insultos, ofensas e estímulo à intolerância e ao ódio contra as religiões de matriz africana, não merecendo proteção constitucional e não podendo ser considerados liberdade de expressão, enquadrando-se no crime de racismo”.

“Era um caso da esfera privada, que só cabia à atriz ou o namorado dela representar. Mas à medida que se tornou público, e pode ofender aos adeptos da religião, entramos com uma notícia-crime pedindo que o fato seja investigado”, afirmou o babalawô, Ivanir dos Santos, que é coordenador do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), ao portal.

Até o momento, Silvana Taques ainda não se manifestou.

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