Johnny Depp irá ao tribunal em julho por outra acusação de agressão

O processo foi aberto em 2018 por Gregg, que afirmou ter levado socos durante as gravações do longa em 2017 do ator de “Piratas do Caribe”

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O veredito sobre o processo de difamação entre os atores Johnny Depp e Amber Heard deve ser anunciado nesta terça-feira, 31. Para Depp, porém, haverá pelo menos outra ida ao tribunal, mas desta vez em 25 de julho e para julgamento sobre outro processo de acusação de agressão. Neste caso, quem o acusou foi Gregg “Rocky” Brooks, integrante da equipe do filme “Cidade de Mentiras”, do qual Depp fez parte.

O processo foi aberto em 2018 por Gregg, que afirmou ter levado socos durante as gravações do longa em 2017 do ator de “Piratas do Caribe”. A agência de notícias BBC, na época, teve acesso aos documentos do processo. Na ocasião da suposta agressão, a equipe estava filmando fora de um hotel em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas a produção só tinha permissão para trabalhar até às 19 horas fora do hotel e até às 22 horas dentro do local.

Segundo a BBC, Brooks era gerente de locação e teria conseguido permissão duas vezes para que as gravações do longa-metragem ocorressem por mais tempo, mas, quando deu 23 horas, o responsável pelo hotel pediu para a equipe ir embora. Ao levar essa informação para o diretor do filme, Brad Furman, Gregg recebeu a resposta: “Por que você não diz isso para o Depp?”. Diante disso, ele teria tentado falar com um policial, mas Johnny Depp teria se aproximado “dizendo palavrões” e afirmando que Brooks “não teria direito de dizer o que ele deveria fazer”. Com isso, Depp teria socado o gerente de locação duas vezes nas costelas e, antes de ser contido pelos seguranças, teria oferecido US$ 100 mil para que Brooks desse um soco em sua cara.

Gregg também teria alegado que Johnny Depp tinha o costume de usar drogas no set e estava bêbado durante as filmagens. Os documentos do processos também reúnem afirmações de Brooks de que ele teria sido demitido injustamente do seu cargo de gerente de locação por ter se recusado a assinar uma declaração afirmando que não processaria a produtora.

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