Em Mato Grosso do Sul, Marcos Palmeira não consegue mais parar de tomar tereré
Gostar de tereré pode fazer toda a diferença na hora de representar MS para o Brasil e para o mundo
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O ator Marcos Palmeira está no Pantanal sul-mato-grossense há menos de um mês, mas essas poucas semanas foram suficientes para ele se tornar um verdadeiro tererézeiro.
Por conter cafeína, a erva-mate do tereré é tão viciante quanto café. Com o calor escaldante que MS vem registrando nas últimas semanas, o ator, nascido no Rio de Janeiro, carioca da gema, amou e abraçou a cultura sul-mato-grossense com força.
Desde que chegou, Marcos é clicado com frequência com uma guampa na mão, ou até mesmo tomando tereré sozinho. Seja para refrescar, por vício, ou por gosto pessoal da bebida cultural, o artista curtiu mesmo o nosso tereré de raiz.
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Agora é difícil vê-lo não tomando tereré. Sempre que vazam bastidores de “Pantanal” nos stories dos mais diversos integrantes da equipe, Palmeira aparece em algum canto bebendo água gelada com erva-mate.
A aceitação de cariocas quanto ao tereré não é das mais comuns, e até impressiona a forte adesão do ator ao costume. Para interpretar Zé Leôncio, um pantaneiro típico, Marcos Palmeira entrou mesmo no personagem, e gostar de tereré pode fazer toda a diferença na hora de representar Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.
Emoção
No Pantanal de Mato Grosso do Sul desde a metade do mês de outubro, gravando a novela que leva o nome do bioma, o ator Marcos Palmeira fez parte do elenco da versão original da trama, rodada pela TV Manchete, em 1990, como o peão Tadeu.
Marcos volta a fazer o mesmo folhetim, no remake da Globo, mas, desta vez, como o protagonista José Leôncio na segunda fase. De volta às terras sul-mato-grossenses que marcaram o início da carreira, o ator gravou um vídeo emocionado e agradecido pela experiência.
“É muito louco voltar aqui 30 anos depois, com a fazenda, de certa forma, mantida a sede. Mas são 30 anos de muita seca, de muito desmatamento. Fica mais fácil pra perceber a interferência humana de uma forma muito clara, nesse bioma tão rico que é o pantanal, tão castigado”, disse ele, em vídeo postado nas suas redes sociais.
A mesma fazenda usada para as gravações há mais de 30 anos está sendo usada para as filmagens do remake. Para Marcos, esse tempo representa muito. “Espero que essa novela traga um pouco essa reflexão, abra essas janelas que a gente precisa cuidar, para que nos próximos 30 anos possamos ter uma recuperação ambiental porque não tá fácil não, mas eu de qualquer maneira, pensando pelo lado profissional, sou muito grato de poder estar aqui, revendo tudo isso, podendo recontar essa história 30 anos depois”, pontuou.
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