Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, anuncia que tem doença incurável

Durante três meses, Zé Felipe sentiu fortes dores nas articulações: joelhos, pés e costas. “Desde julho sentindo essa dor, indo ao médico e eu não sabia o que era”, revelou o cantor nesta quarta-feira, 23, nas redes sociais. Em uma série de vídeos no stories do Instagram, o filho do sertanejo Leonardo deu detalhes de […]

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Foto: Reprodução
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Durante três meses, Zé Felipe sentiu fortes dores nas articulações: joelhos, pés e costas. “Desde julho sentindo essa dor, indo ao médico e eu não sabia o que era”, revelou o cantor nesta quarta-feira, 23, nas redes sociais. Em uma série de vídeos no stories do Instagram, o filho do sertanejo Leonardo deu detalhes de como ficou sabendo do diagnóstico de espondilite anquilosante, uma doença que ainda é incurável.

“Fui no reumatologista e descobri que estou com um tipo de artrite, que chama espondilite. E eu vou começar a fazer o tratamento hoje e vamos embora. Dois anos de tratamento que vou ter que fazer, de dois em dois meses, vou ter que tomar uma injeção, mas estou feliz”, garantiu.

Apesar do diagnóstico Zé Felipe se mostrou otimista. “Acho que a gente tem que reclamar menos e agradecer mais. Eu estou agradecido por ter condições de fazer o tratamento e cuidar disso aí”, afirmou. O cantor não mencionou se o diagnóstico irá comprometer agenda de shows.

O que é espondilite anquilosante?

Pesquisadores ainda não descobriram a cura da doença, que é inflamatória e crônica. O que se sabe é que a espondilite atinge as articulações do esqueleto axial, causando lesões nos ossos da cabeça, tórax e coluna, costas, joelhos, e quadris. Em casos mais graves, a patologia pode provocar lesões nos olhos, coração, pulmão, intestinos e pele.

A espondilite atinge mais homens do que mulheres, entre o final da adolescência até, em média, os 40 anos de idade. O diagnóstico precoce é importante para evitar a progressão da doença que, se não tratada, pode incapacitar o paciente.

Primeiros sinais, sintomas e tratamento

Dor persistente na lombar, por mais de três meses, que diminui com o movimento e aumenta com o repouso, merece atenção. O desconforto pode comprometer a mobilidade da coluna, que fica mais rígida, e se espalhar para as pernas. Outra característica peculiar da doença é que as dores são mais intensas durante à noite.

O tratamento é feito basicamente para controlar o avanço da enfermidade e aumentar a qualidade de vida do paciente, que terá de conviver com os sintomas principais. Fisioterapia e cirurgia são indicadas em alguns casos, assim como a medicação para aliviar as dores, como anti-inflamatórios, analgésicos ou relaxantes musculares.

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