Um dos jornalistas mais carismático do SBT, Marcão do Povo esteve na noite desta segunda-feira, 22 de abril, no programa Superpop na RedeTV!, apresentado por Luciana Gimenez. Na atração, ele acabou falando sobre a relação difícil com , seu parceiro de telejornal. O apresentador também falou sobre a demissão da de Brasília, após supostamente ter tido uma atitude racista com a cantora .

“Eu usei uma expressão, ‘pé de macaco', que na minha região é aquela pessoa que desdenha do próximo. Eu citei isso no episódio que ela se passa por Kátia. Se ela não quer ser quem é para tirar foto, não saia de casa. Dezesseis dias depois soltaram isso daí, foi montado, editaram para me prejudicar”, explicou Marcão do Povo.

Não devo favor nem satisfação para ela, ela que deveria pedir desculpa para mim. Se você olhar no Código Penal ou no Google, vai ver não cometi nada, nem injúria, nem calúnia. As pessoas se aproveitam da cor da sua pele para tirar proveito das pessoas, querem alguma coisa para sobressair em quem faz sucesso”, disparou ele. Sobre o desligamento da Record, o jornalista acabou fazendo um desabafo e revelou guardar mágoas da emissora.

“Foi o pior momento da minha vida, cheguei em casa chorando. Na época fui humilhado. Uma semana depois o Silvio [Santos] me ligou para trabalhar no SBT e muito bem recebido lá. Não tenho mais nenhum processo contra a Record, nem ela contra mim. Tenho gratidão, eles acreditaram em mim e só tenho a agradecer”, disse ele.

Apontado como rival de Dudu Camargo, o apresentador acabou sendo questionado sobre a relação com o jovem apresentador do jornal Primeiro Impacto.

“Não somos amigos, somos colegas. Não vamos jantar na casa do outro, acho que para ser amigo leva uns 10 anos. Não sei se eu ganho mais, mas estou satisfeito com o que ganho. Acho que a gente ganha de acordo com nosso preparo e competência”, disse ele.

Muitos afirmam que o apresentador não tira férias, assim como Dudu Camargo, por medo de perder o posto de apresentador no telejornal matinal.

“Não gosto de férias, me divirto fazendo televisão. Para mim, uma semana de descanso pescando na beira do rio está de bom tamanho”. Marcão do Povo falou sobre a infância difícil: “Fui vendedor de picolé, de jornal, engraxava, nunca deixei de estudar. Meu pai era mecânico e não tinha condição de comprar um caderno para mim. Quando ganhei meu primeiro salário, desmaiei, fui parar no hospital”.