A produtora Paula Roberta Bessa, diretora da Planner Eventos, registrou um boletim de ocorrência contra Meneghel nesta segunda-feira (26), por injúria e calúnia. Ela foi citada pela apresentadora nas redes sociais como a responsável pelo que acabou com a artista tendo que dormir no aeroporto de Fortaleza.

“Admiro o trabalho da Xuxa desde a minha primeira infância (…) Infelizmente, mesmo tendo feito um ótimo trabalho, envolvendo a sociedade cearense na divulgação da festa, fazendo do evento um sucesso, tenha acontecido este contratempo”, afirmou Bessa em nota.

O problema ocorreu, no último sábado (24), após uma apresentação de Xuxa na capital cearense. Na hora de retornar para o Rio de Janeiro, a equipe da apresentadora foi informada de que a aeronave disponibilizada pela empresa contratante havia sido lacrada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) por irregularidades.

A assessoria da apresentadora afirmou que a aeronave, a mesma usada na ida da equipe a Fortaleza, é particular e, por isso, não poderia prestar serviço de táxi aéreo, como estava fazendo. Além disso, os documentos apresentavam prefixo diferente do que estava no avião.

“Fui enganada. Qualquer pessoa colocada dentro de um avião clandestino e é levada para um lugar, e depois mente dizendo que é uma pane, depois mente dizendo que não sabia, depois mente dizendo que tudo vai se resolver… Eu tive que pagar o avião para voltar. Isso não é ser enganada?!”, disse Xuxa.

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Recife não farei o show no dia 1 de dezembro. Sinto muito.

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“Amanheceu aqui em Fortaleza, eu ainda não dormi. Estamos no aeroporto porque nossa contratante deixou a gente na furada. Então, como ela é uma pessoa muito legal, queria dizer a vocês de Recife que, infelizmente, não faremos o show de Recife, da semana que vem”, afirmou ela em um vídeo postado em seu Instagram.

A empresa afirmou ainda que a diretora Paula Roberta Bessa sofreu ameaças após o post de Xuxa. Ela não explicou, no entanto, a suposta irregularidade envolvendo a aeronave cedida à apresentadora.

Segundo a Anac, ela já havia sido interditada em outubro passado, quando faria o transporte irregular da cantora Claudia Leitte. Após a conclusão da investigação, o operador e o piloto poderão ser multados ou ter a habilitação cassada, no caso do piloto.