Novo clipe da cantora Mallu Magalhães está sendo apontado como racista

Artista recebeu críticas sobre conteúdo do vídeo 

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A cantora Mallu Magalhães está sendo acusada, por fãs e militantes do movimento negro, de ter lançado um clipe com elementos racistas, o vídeo da nova música “Você Não Presta”. A questão divide opiniões, e são algumas questões visuais contidas no material que são apontadas como racistas. 

O clipe é de uma faixa que estará presente em seu próximo álbum, “Vem”, que será lançado ainda neste ano. Dirigido por Bruno Ferreira, Mallu aparece acompanhada por dançarinos negros e em cenários diferentes, como um cômodo de uma casa ainda em construção, dentro da carreta de um caminhão e outros cenários. Os dançarinos aparecem também atrás de uma estrutura feita com grades, seminus e com o corpo brilhando, como se estivessem suados.  

Em um deles, a cantora aparece vestindo uma camiseta que diz “Oscar 2002”. A camiseta seria uma alusão ao único ano da premiação da Academia em que uma dupla de atores negros ganhou as estatuetas douradas de Melhor Ator e Atriz (Denzel Washington e Halle Berry). Porém, para os militantes, seria uma “homenagem” em meio a elementos racistas.  “Não há representatividade da cultura negra quando os negros são figurante e seus corpos estão a serviço da estética branca, há apenas exploração e apelação. Mallu Magalhães nos mostrou o que é apropriação cultural e racismo, espero que tenhamos aprendido e paremos de usá-lo na música pop”, disse artigo da revista de conteúdo pop Anallogicos.

Novo clipe da cantora Mallu Magalhães está sendo apontado como racista

Nem a cantora nem sua assessoria de imprensa se manifestaram a respeito das acusações. Sobre o lançamento da música, Mallu disse em nota de divulgação que seu novo disco flerta com estilos musicais diferentes, saindo um pouco do samba e da MPB contidos no disco anterior, “Pitanga”. “A escolha dessa música como primeiro single foi por uma necessidade e vontade de quebrar o vidro, do meu trabalho, da minha carreira e da minha imagem. Colocar pra fora uma energia de atitude, uma onda tão urbana quanto selvagem. E, até um aspecto rock, que eu sempre tive, desde o início do meu trabalho”, indicou.  

 

 

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