Sologamia: o casamento “consigo mesmo” que virou moda no mundo
Casar-se com alguém é uma tradição que persiste nas gerações da humanidade através do tempo. Basta chegarmos na faixa dos 25, 30 anos, ou até menos, que a pergunta mais frequente vinda de amigos e parente passa a ser a seguinte: “então, quando vai casar?”. Uma resposta que anda chamando a atenção das pessoas e […]
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Casar-se com alguém é uma tradição que persiste nas gerações da humanidade através do tempo. Basta chegarmos na faixa dos 25, 30 anos, ou até menos, que a pergunta mais frequente vinda de amigos e parente passa a ser a seguinte: “então, quando vai casar?”. Uma resposta que anda chamando a atenção das pessoas e que cada vez ganha mais adeptos e curiosos é “já casei, comigo mesmo“. Estamos falando da “Sologamia”.
O que é?
Sologamia, nada mais é, do que quando um homem ou uma mulher decide casar consigo mesmo, sem necessidade de um par, quer seja por nunca ter chegado a encontrar a cara metade ou então porque, como diz o ditado, “antes só do que mal acompanhado”.
Os adeptos defendem que a ‘sologamia’ nada mais é do que o comprometimento com o amor próprio, com os próprios interesses e a própria felicidade. Trata-se, é claro, de um ato simbólico, na direção de permanecer solteiro ou solteira e não precisar se adequar às exigências sociais ou mesmo às outras pessoas para encontrar a felicidade.
O auto casamento pode ser qualquer coisa, desde um simples ritual no quarto de alguém até uma celebração mais luxuosa. Essas cerimônias também têm sido temas de episódios de famosas séries de TV americanas como Sex and the City e Glee. A celebração, obviamente, é exclusivamente simbólica.
No Brasil
A empresária Jussara Couto, de 38 anos, casou-se consigo mesma no domingo passado (26), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ela se tornou a primeira pessoa a fazer um casamento sologâmico no Brasil. O evento ocorreu com a presença de amigos e familiares. Ao som de Tocando em Frente, de Almir Sater, e vestida de noiva, com um buquê nas mãos, a mulher subiu em um altar improvisado e falou palavras de autoestima e aceitação.
A iniciativa da moça causou divergências nas redes sociais entre pessoas que gostaram da novidade em celebrar o próprio eu, e outras que condenaram a prática como sendo de extremo narcisismo. “Você é exemplo para muitas pessoas que não se amam, que não sabem o quanto são maravilhosas”, disse uma internauta.
“Isso é para tirar dinheiro de gente narcisista, que deseja mandar recado para um ex-companheiro nas redes sociais e ostentar, ser o centro das atenções. Isso está longe de ser autoestima”, criticou uma mulher. “É narcisismo, não é casamento”, completou.
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