E-lixo: entenda o que é e o quanto dele produzimos

Todo eletrônico antigo ou que já não conta com sua utilidade original pode ser considerado um e-lixo. Com os avanços tecnológicos, as empresas fabricam produtos eletrônicos cada vez mais modernos e com tecnologia avançada. Trata-se também de um ciclo da indústria. Por um lado, a indústria da tecnologia gera milhões de empregos ao redor do […]

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Foto: Da Internet
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Todo eletrônico antigo ou que já não conta com sua utilidade original pode ser considerado um e-lixo. Com os avanços tecnológicos, as empresas fabricam produtos eletrônicos cada vez mais modernos e com tecnologia avançada. Trata-se também de um ciclo da indústria. Por um lado, a indústria da tecnologia gera milhões de empregos ao redor do mundo e muito lucro mas por outro, ajuda a gerar um sério problema para o meio ambiente.

Conforme o produto antigo é descartado e substituído por um novo, automaticamente é gerado o que chamamos de e-lixo, ou resíduo eletrônico. Qualquer coisa que tenha um plug de tomada ou uma bateria (de barbeadores a fritadeiras elétricas) e que já não tem mais a sua utilidade original pode ser considerado lixo eletrônico.

Nessa categoria podemos citar como principais produtos que são descartados: os refrigeradores, máquinas de lavar, microondas, além de aparelhos eletrônicos como televisores, computadores, telefones celulares, tablets, assim como pilhas, baterias, cartuchos e toners. Um item específico que lidera o e-lixo em aterros são as TVs de tubo. Muitos desses produtos podem ser reutilizados, manufaturados ou reciclados de forma a reduzir a geração de resíduos.

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Lixo eletrônico no Brasil

Em média o Brasil produz 1,5 milhões de toneladas de e-lixo por ano. Conforme infográfico publicado no blog do site de caça níquel online Betway Cassino , o Brasil é o 7º país com maior produção de lixo eletrônico do mundo , ficando atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido, respectivamente. Estima-se que sejam produzidos, por ano, entre 7 a 10 kg de lixo eletrônico anualmente por habitante no Brasil. O descarte de celulares velhos no Brasil ultrapassa o volume de ¼ milhões de toneladas por ano.  A estimativa da quantidade de lixo eletrônico que produziremos no futuro, mas a expectativa é que ultrapassemos as 52 milhões de toneladas anuais em 2021 até 2050.

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E-Lixo e o meio ambiente

Por ter uma composição química e conter substancias altamente toxicas ao meio ambiente como o chumbo, o bário e outros metais pesados encontrados no e-lixo liberam fósforo tóxico. Chips e outros componentes banhados a ouro possuem substancias como hidrocarbonetos, que acidificam os rios a fauna e a flora.

Os lixos eletrônicos são as maiores causas de poluição ambiental e devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas especializadas. Caso contrário, sua decomposição pode oferecer altos riscos de contaminação para o meio ambiente e muitos prejuízos à saúde humana. O descarte correto é uma tentativa de mitigar os problemas oriundos dessa toxicidade.

 

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Exemplo de Florianópolis – Foto da Internet

Descarte correto

Os usuários devem se dirigir aos pontos de entrega voluntária (PEVs) para depositar o produto após o uso para que as empresas coletem esse material e encaminhem para a reciclagem correta. Hoje, são mais de 1,7 mil Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para pilhas e baterias em todo Brasil

Grande parte da população não sabe lidar com esse problema; descartando diretamente no meio ambiente, nos lixos comuns e em aterros sanitários. Diante desta realidade, a ONU pede para que cada país comece a adequar estratégias para acabar com o crescimento desse material prejudicial ao meio ambiente. A conscientização da população em relação à disposição ecologicamente correta deste tipo de lixo é essencial, pois além de colaborar com o meio ambiente urbano contribui com as cooperativas de reciclagem.

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