Campo-grandense de 17 anos chama atenção com canal de pesca esportiva no Youtube

A pesca é uma atividade não tão comum entre os jovens da atualidade, que preferem um passeio no shopping ou um tereré no fim de tarde à calmaria do rio

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A pesca é uma atividade não tão comum entre os jovens da atualidade, que preferem um passeio no shopping ou um tereré no fim de tarde à calmaria do rio. Mesmo assim, essa não é a realidade de um campo-grandense de 17 anos que pesca desde a infância e mantém a tradição da família documentando as experiências em um canal do Youtube com mais de 2,5 mil inscritos.

Pedro Marques conta em entrevista ao Jornal Midiamax que começou a pescar bem cedo, em 2009, quando ainda tinha apenas 7 anos de idade. Na maioria das vezes, e para evitar a Piracema, o grupo formado por Pedro, pelo pai, avô e irmão, pesca (e solta) na região do distrito de Águas de Miranda, km 21, no Pesqueiro do Davi, no coração do Pantanal, entre Bonito e Aquidauana.

Campo-grandense de 17 anos chama atenção com canal de pesca esportiva no Youtube
(Reprodução, Instagram)

“Cada Pescaria é uma emoção marcante diferente. Posso dar como exemplo a primeira vez que peguei um piauçu ou um dourado fazendo com que eu me apaixonasse cada vez mais pela pesca. Outra emoção foi a primeira vez que peguei um peixe na isca artificial, que fez que eu começasse a gostar da pescaria com iscas artificiais também”, ressalta.

Com as pescas recorrentes, o jovem decidiu começar um canal no Youtube para registrar os melhores momentos das pescas. Com uma narração quase que profissional e digna do esporte que aprendeu assistindo outros canais, Pedro Marques tem atualmente 51 vídeos, onde mostra dicas de iscas e a fauna dos rios do Pantanal, e até já pescou ultizando um caiaque ao invés de barco.

“Nós sempre gravamos nossas pescarias, assim a gente revive a mesma pescaria várias vezes. Em 2017, acompanhando alguns canais no YouTube, eu conversei com meu pai e resolvemos começar a postar vídeos”, conta o jovem pescador.

O canal que leva o nome de Pedro coleciona um total de 108 mil visualizações na rede social. O pescador esportivo ainda ressalta que entre os vários peixes que pescou (traíras, piaçus e dourados, por exemplo), todos são soltos logos após e sem que o animal sofra algum dano grave.

Durante a Piracema, de 5 de novembro de 2019 a 28 de fevereiro de 2020, haverá apenas a pesca de subsistência e a científica, devidamente autorizada. Os pesqueiros são alternativas e funcionam de forma simples: pesca esportiva, onde a pessoa captura o peixe, mas o devolve ao rio.

Nessa modalidade de pescaria esportiva, o objetivo não é comer ou vender o peixe fisgado, então a ideia é que os peixes sejam sempre devolvidos à água. Portanto, existem técnicas e segredos para manter os peixes vivos após fisgados.

“Primeiramente, uma coisa muito importante pra fazer a pesca esportiva seria manusear bem o peixe, com o mínimo de tempo possível com o peixe fora d’água. Todo pescador tem que ter o respeito pela natureza e também respeitar cota, medidas e tudo mais”, ressalta o adolescente em entrevista ao Jornal Midiamax.

Você pode conferir e acompanhar essas e outras aventuras do jovem pescador Pedro Marques, e dicas sobre a pesca esportiva na prática, no canal do Youtube ou através da página no Instagram (@pedromarquespescador).


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