Várias instituições estão apoiando o evento organizado pela .

A cidade de vai sediar de 20 a 22 de setembro o II MARCO (Colóquio Nacional Marginalidades Contemporâneas) que reunirá acadêmicos, artistas e interessados pelas práticas culturais e artísticas que se propõem a desestabilizar percepções e produzir novos sentidos políticos para as formas de da contemporaneidade.

O evento pretende reunir indivíduos de diferentes áreas do conhecimento, acadêmico ou não, os quais estejam interessados em propor discussões/testemunhos/performances relacionados às marginalidades contemporâneas, comuns à brasileira tratando temas como a Literatura Brasileira Contemporânea, Representatividades, Resistência, Testemunho, Subalternidade, Rap, Arte de Rua, Religiosidade, Ética e Estética, Slam e Conflitos Discursivos. 
Esses temas são vozes de resistência que oferecem visibilidade a seus produtores e abrem passagem para a ocupação de espaços normalmente interditados para estes sujeitos e coletivos. Rap, grafite, literatura marginal, religiosidades afro e ameríndia, capoeira são exemplos dessas manifestações que saem dos espaços periféricos que normalmente ocupam para ocupar o centro dos palcos nestes três dias de evento.

Na programação estão palestras, apresentação de trabalhos acadêmicos, mesas-redondas, testemunhos, exposições, oficinas e vivências em torno destas manifestações. Estarão em Dourados artistas já conhecidos neste segmento, como o  rapper Góg, um dos pioneiros do movimento rap no Distrito Federal; a poeta, slammer e produtora cultural Mel Duarte, e lideranças de manifestações ameríndias e afro-brasileiras de diferentes estados do Brasil, como os integrantes do Mahku, Movimento dos artistas Huni Kuin do Acre, e do Centro de Estudos da Cultura Ancestral Brasileira – CECAB, além da presença de importantes pesquisadores destas temáticas.

A promoção do evento é da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras – FACALE da UFGD em parceria com instituições que incentivam a cultura em Dourados, como a Secretaria Municipal de Cultura, Casa dos Ventos, Casa Chakra, Centro de Estudos da Cultura Ancestral Brasileira, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – Neab e estabelecimentos comerciais da cidade, além da parceria com outras instituições.