Vai viajar com seu pet? Confira algumas dicas preciosas para ajudar nesse momento

Muitos donos preferem levar seus bichos ao viajar

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Foto: Ilustrativa
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Muitos donos preferem levar seus bichos ao viajar

As férias de julho estão se aproximando, e muita gente aproveita o recesso escolar para colocar o pé na estrada. Nesse caso, surgem muitas dúvidas em relação aos nossos bichos de estimação, caso seja preciso deixá-los em casa sozinhos ou mesmo levá-los conosco na viagem. 
Como viajar com o pet, seja de avião ou de carro? Quais são os cuidados necessários para cada situação? O que precisa ser considerado ao se hospedar com o animal? Como alimentá-lo no decorrer da viagem? Para esclarecer essas e outras questões, o veterinário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro, explica algumas dicas.

Primeiramente, a família não deve se esquecer que alguns cães não estão acostumados a andar de carro. “Neste caso, antes de fazer uma viagem longa, faça uma adaptação gradual com o pet, para que ele se acostume aos poucos com a situação”, analisa o profissional. Depois disso, os donos precisam separar um assento apenas para o cão no banco traseiro – conforme a lei, o pet não deve, em hipótese alguma, viajar no banco dianteiro – e utilizar o cinto especial para animal. “Isso vai segurar o pet para que ele não se locomova dentro do carro, nem cause ou sofra acidentes”, ressalta o veterinário.

 

Gaiolas de transporte garantem segurança / Foto: Divulgação

 

Outra dica importante é tomar cuidado com a temperatura do ar condicionado dentro do veículo. “Ele não pode ser muito quente e nem frio demais. Se for o caso, deixe as janelas um pouco abertas, mas não totalmente, para que o cão não coloque a cabeça para fora e seja atingido por motoqueiros, por exemplo”. Outra dica importante é evitar horários de trânsito intenso. Isso porque o calor excessivo pode desidratar o pet.

Em última hipótese, se o cão não se acostumar, os donos podem conversar com um veterinário de sua confiança para analisar o uso de sedativos, mas com um seguinte alerta: “jamais dê uma sedação por conta própria. Se os donos acharem que pode haver necessidade de utilizar esse recurso,  procure um veterinário antes”, indica.

Gatos são mais difíceis

No caso dos gatos, a maioria dos donos preferem deixá-los em casa já que eles são muito menos adaptáveis que os cães. Mas há quem prefira levá-los junto, já que eles também sofrem com a separação do dono. É o caso da jornalista Mayara Gonçalves, 28. “Quando faço viagens curtas de dois, três dias, eu deixo meus gatos em casa e peço para virem cuidar. Quando o período é maior, como no fim do ano, eu levo junto pois sei que eles vão se estressar menos estando comigo do que ficando sozinhos em casa”, relata. 

 

Gatinhos também devem ir seguros em suas caixas / Foto: Divulgação

 

Nas viagens de carro, cada gato vai em sua caixa de transporte e depois Mayara toma algumas medidas no novo destino. “Quando chegam no destino ficam meio assustadinhos, mas logo cheiram tudo e ficam de boa”, conta a jornalista. Mas no caso de gatos que não estejam acostumados com o transporte, o ideal é deixá-los com cuidadores especializados. As dicas de temperatura dos cães também valem para os gatos, mas como os felinos são mais assustados, não os deixe soltos pelo carro. 

Viajando de avião

Antes de viajar com o pet no avião, Aldo aconselha que a família se certifique das regras aplicadas para transporte de animais. “Cada companhia tem uma regra. Algumas aceitam levar animais, já outras têm restrições de tamanhos ou quantidade de pets que podem ser embarcados por voos. Para evitar estresse, aconselho se informarem com antecedência” explica.

Alguns países exigem carteira de vacinação em dia antes do desembarque do animal ou pede vacinas específicas. Nesses casos, se informar com antecedência e procurar uma clínica veterinária são regras. “Além disso, aconselho a sempre ter uma clínica veterinária no país ou cidade para onde a família vai em caso de emergências” aconselha Macellaro.   

Caso a companhia aceite o animal, outros cuidados devem ser levados em conta. “Os donos devem providenciar uma caixa de transporte para viajar de avião. Antes da viagem, acostume o cão a ficar dentro deste local, uma vez que no voo ele não poderá sair” salienta Macellaro. No dia da viagem, o veterinário aconselha a manter a alimentação do pet leve e sempre mantê-lo hidratado, já que o ar do avião é muito seco, e leve tapetes higiênicos para forrar a caixa.

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