Ela reencontrou seu cãozinho perdido e conta como é a sensação de ter o amigo de volta
Costelinha havia desaparecido em Campo Grande
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Costelinha havia desaparecido em Campo Grande
A vida da publicitária Stéphane Velasco, 29, se entrelaçou com a do cachorrinho Costelinha há alguns meses. Ela o resgatou completamente tomado por várias doenças, muito magro e mirrado. A condição é comum para muitos animais de rua, mas ela não teve estômago para deixá-lo para trás. O cachorro passou dois meses internado. “Em janeiro ele foi para minha casa de LT (lar temporário) para se recuperar. Foi ficar 100% mesmo final de março”, relata a “mãe” de Costelinha.
Stéphane já era dona orgulhosa de três gatinhos, Sardinha, Amendoim e Acerola. Porém, arrumou um cantinho na garagem para Costelinha ficar. Aos poucos ele foi sendo tratado, alimentado e ganhando muito amor. Ela tentou adoção para ele por diversas vezes, mas a oferta de animais de rua que existem, todos à espera de um lar, impossibilitou que alguém assumisse o compromisso de cuidar bem, mesmo ele sendo um cachorro de pequeno porte, muito bonzinho e pouco agitado. “As pessoas se interessavam, mas você não via aquele compromisso. Aí no fim das contas, decidi ficar com ele”, relata.
Mas a paz do lar de Costelinha foi perturbada quando, no dia 9 de julho, Stéphane abriu o portão para tirar o carro, o alarme apitou e nos poucos segundos que ela foi desligá-lo, o cão aproveitou a brecha e fugiu pelo portão. “Eu andei meia hora nas ruas próximas mas nem sinal dele. Voltei em casa e peguei o carro pois achei que ia ser mais rápido achar ele. Andei por mais de 2 horas sem sucesso”, relata a publicitária, e o tom foi de desespero.
Stéphane começou então uma campanha mobilizando as redes sociais para tentar encontrar seu cachorro. Postou em inúmeros grupos de proteção animal, comércio e troca de informações. A esperança dela era que ele ainda estivesse pela região do bairro Monte Claro, ou mesmo no Jardim dos Estados ou Autonomista, regiões do entorno de onde ele se perdeu.
Foram centenas de compartilhamentos e troca de fotos e informações do cachorro. Depois de alguns dias veio o susto e o reencontro. “Quando ele fugiu sábado ele entrou no Pet Shop perto de casa, acolheram ele lá. Como eu não fui lá, uma funcionária levou ele para casa mas ele fugiu da casa dela e ficou até ontem (14) de manhã sumido. Aí ela disse que quando viu os cartazes entrou emd esespero. Ele reapareceu e ela me ligou na hora”, relata Stéphane. Com isso, o cachorrinho foi parar próximo ao Hospital Regional, na saída para Sidrolândia.
A emoção ao saber que o cão tinha sido encontrado foi instantânea. “Eu tremia de alegria e felicidade mas também receosa pois podia ser alguém passando trote né. Mas quando ela (a moça que encontrou Costelinha) disse que trabalhava perto de casa e tudo mais, fui me acalmando e senti que era verdade”, relata.
Meu animal sumiu: e agora?
Em um mundo “ideal”, cada animal teria um lar responsável e seriam retirados das ruas, onde correm inúmeros perigos e riscos. Mas hoje não existem lares para todos os cães e gatos de rua, e o ideal, segundo especialistas, é que as pessoas tenham a consciência de manter seus bichos dentro de casa. Quem é adepto de o bicho “dar uma voltinha” pode esquecer. “Se donos responsáveis, como a dona do Costelinha, que evitam que o bicho saia, sofrem com esse tipo de fatalidade, imagine quem deixa seu bicho passear. Isso não se faz. É uma mentalidade antiga”, explica a médica veterinária Diana Silva.
A primeira atitude para manter seus animais seguros e bem tratados é castrar cães e gatos, e principalmente os felinos, que conseguem sair de casa com muita facilidade. “O gato que for castrado ficará isento de muitas doenças, e não vai sair atrás de cios. O mesmo para o cão”, indica. Além das vacinas em dia para os dois bichos, outra necessidade é a de se passear com o cachorro todos os dias. “Quem pega o cachorro e não passeia não deveria nem pegar”, analisa.
Se mesmo assim seu animal acabar fugindo de casa, que procedimentos poderão ser tomados? A veterinária diz que percorrer imediatamente as redondezas chamando pelo bicho é a primeira medida. “Leve em conta o comportamento normal do animal. Ele era amuado? era brincalhão? Pense nisso ao estabelecer um perímetro para encontrá-lo”, indica. Outra dica é optar pelos cartazes e divulgar o máximo possível. Coloque cartazes em comércios, postes e onde mais for possível. Descreva bem as características físicas do seu animal. Além disso, visite o CCZ para ver se ele não foi capturado pelo órgão, e apele para a internet com postagens de “PROCURADO”.
No caso de Costelinha, os cartazes e os avisos online foram essenciais. “A redes sociais foram importantes, mas a pessoa que estava com ele viu da procura dele pelo cartaz. Acho que foi o conjunto sabe, porque de uma forma ou de outra as pessoas ficam atentas quando vêem que alguém procura um animal”, descreve Stéphane.
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