Alunos apostam no ‘respeito’ para pontuar em redação do Enem sobre intolerância religiosa
Prova foi encerrada às 15h30
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Prova foi encerrada às 15h30
As provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2016 foram encerradas neste domingo (6) em todo o território nacional. Após dois dias de provas, às 15h30, os portões foram fechados oficialmente. O tema da redação desse ano, revelado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) nas redes sociais do Instituto foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
Alguns alunos, muitos com camisetas enaltecendo Jesus, e de teor religioso, puderam sair da prova antes do fechamento dos portões, e era obrigatório ficar até as 14h30. Alguns candidatos reclamaram que a prova estava mais complicada e que foi cansativo. Sobre o tema da redação, muitos alunos apostaram no conceito da tolerância e do respeito às diferenças para poder acertar à questão. A estudante Brenda Muriel, de 17 anos, que foi em busca do Enem para cursar biologia, acredita em “pequenas atitudes”. “É uma situação que as pessoas pensam que é complexa, mas a solução está na nossa frente e pode ser combatida com pequenas atitudes”, enaltece. Para ela é uma questão de incluir uma diversidade religiosa no ensino das escolas. Ainda segundo a aluna, a prova no sábado foi um pouco mais fácil que no domingo.
Outros candidatos concordaram. Para o estudante Juliano Louveira dos Santos, de 26 anos, que se considera católico, foi um tema inesperado para a redação, mas “muito positivo”. “Hoje em dia as muitas pessoas usam a sua religião para criticar as outras, mas precisamos associar liberdade com respeito. Liberdade de cultuar e acreditar, e respeito à religião dos outros”, afirmou o estudante. Ele ainda afirmou que é a quarta vez que presta o exame do Enem. “Achei a prova de exatas mais fácil, apesar de ser da área de humanas”, disse.
O estudante Kennedy Heckmann, 18 anos, que afirma ser evangélico, gostou também do tema da redação. “Acho válido pela a discussão independente da sua crença. Seu culto ou sua fé não podem ser agressivos, não podem prejudicar o próximo. Seu direito termina quando começa o do outro”, analisa. Ele diz que nunca sofreu preconceito por sua crença, mas já viu alguns casos de intolerância. Ele achou a prova mais complicada e difícil neste domingo (6).
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