Midiamais viu: todos os indicados a melhor filme no Oscar
Ainda dá para fazer essa maratona antes dos prêmios serem entregues
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Ainda dá para fazer essa maratona antes dos prêmios serem entregues
Se conselho fosse bom, não se dava, vendia, já dizia o velho ditado. Um outro diz, também, que gosto não de discute. Nós, do Midiamais, respeitamos essas duas máximas da sabedoria popular mas, ainda assim, decidimos dar pitaco e indicar para você uma ordem para assistir aos filmes que, em 2016, concorrem como melhor produção cinematográfica no prêmio mais cobiçado do ano, o Oscar.
As estatuetas serão entregues no dia 28 de fevereiro. Se você for do tipo cinéfilo, como tento ser, tem mais de um mês pra fazer essa ‘maratona’, e esperamos colaborar com a nossa lista. Ela considera única e exclusivamente a lógica de quem escreve esse texto para os filmes que mais impressionaram. Do jeito que foi feita, está no topo da lista o filme que menos me agradou e no fim dela, o que mais me impactou positivamente, pra encerrar com aquele clímax. É claro que o leitor pode subverter totalmente essa indicação, e virar a lista de ponta-cabeça, ou embaralhar. Ou ver do jeito que está, sei lá.
Você pode estranhar, mas a produção deixada para o grand finale da relação não é lá muito conhecida, não passou no cinema por aqui e possivelmente nem vai ficar em cartaz. Trata-se de ‘O Quarto de Jack’ (Room, no original), que não é um filme de terror, como o título traduzido pode sugerir. E o filme que encabeça a nossa lista, portanto o que menos gostei, é o blockbuster milionário Mad Max, aquele dos elogios rasgados, seja pelas cenas de ação, seja pelo roteiro supostamente feminista.
O meio da lista é formado por ‘A Grande Aposta’, em cartaz neste momento na cidade, Spotlight, que ainda não entrou em cartaz nas telonas daqui, ‘O Regresso’, a aposta de Leonardo DiCaprio para deixar de ser meme por suas derrotas no Oscar, ‘Perdido em Marte’, com sua bilheteria impressionante e a assinatura do diretor Ridley Scott. As outras duas produções são ‘Ponte dos Espiões’, não muito falado apesar de Tom Hanks como protagonista e Steven Spielberg na direção, e por último Brooklyn, romance bem adocicado ambientado na Nova Iorque dos anos 50, protagonizado por uma atriz merecedora de atenção, pela beleza e pelo talento demonstrado.
Veja abaixo o que a ‘maratona’ que fiz revelou dessas produções e as indicações que elas receberam no Oscar. Pode ler tranquilo, não vai ter spoiler. E que fique claro o fato de ser a minha, e somente minha, impressão. Divirta-se e se quiser dar seus palpites para o Oscar, comente no texto após ver os filmes. Vamos adorar.
Mad Max, a Estrada da Fúria
Não há como não reconhecer que é uma senhora produção, tem Charlize Theron, linda e sempre boa atriz, e cenas de ação impressionantes, além de uma fotografia arrebatadora. Já esteve em cartaz por aqui e pode ser visto nos serviços pagos por assinatura.
10 indicações. Melhor Filme; Melhor Diretor (George Miller); Melhor Figurino; Melhor Maquiagem e Penteado; Melhor Fotografia; Melhor Edição; Melhores Efeitos Visuais; Melhor Edição de Som.
Brooklyn
Conta a história de uma imigrante irlandesa nos Estados Unidos na década de 1950. Ela descobre uma nova vida, mas principalmente o amor. Não entendi, de verdade, o motivo de estar relacionado entre as produções candidatas, mas a protagonista, Saoirse Ronan, sai-se bem vivendo a mocinha. Não entrou em cartaz por aqui ainda.
3 indicações: Melhor Filme; Melhor Atriz (Saoirse Ronan) e Melhor Roteiro Adaptado (Nick Hornby).
Ponte dos Espiões
Tom Hanks sempre vale o tempo à frente da tela. Nesse filme, dirigido por Steven Spielberg, é um advogado que negocia a troca de um espião russo por um soldado americano, em plena guerra fria. Preste atenção em Mark Rylance, intérprete do espião da Rússia e é candidato ao Oscar de melhor ator coadjuvante em uma atuação cativante. Esteve em cartaz nas salas daqui no ano passado.
6 indicações: Melhor Filme; Melhor Ator Coadjuvante (Mark Rylance); Melhor Roteiro Original (Matt Charman and Ethan Coen e Joel Coen); Melhor Trilha Sonora (Thomas Newman);Mixagem de Som e Produção de Arte).
Perdido em Marte
Outro blockbuster assinado por Ridley Scott com todo o típico espírito americano, no qual Matt Damon vive um astronauta abandonado no planeta vermelho pelos colegas de expedição. Vale a pipoca, mas não o Oscar. Já passou pelas telonas e está nos serviços por assinatura.
7 Indicações. Melhor Filme; Melhor Ator (Matt Damon);Melhor Roteiro Adaptado (Drew Goddard);Melhores Efeitos Visuais; Melhor Edição de Som; Mixagem de Som e Produção de Arte.
O Regresso
‘Favoritaço’, pode ser o segundo Oscar consecutivo de uma produção do mexicano Alejandro Iñárritu (para o ódio de Donald Trump). Fotografia de tirar o fôlego e, também aos olhos dessa redatora, é Tom Hardy quem merece prêmio, e não DiCaprio. Não passou nas telonas daqui ainda.
12 indicações: Melhor Filme; Melhor Diretor (Iñárritu); Melhor Ator (Leonardo DiCaprio); Melhor Ator Coadjuvante (Tom Hardy); Melhor Figurino (O Regresso); Melhor Maquiagem e Penteado; Melhor Fotografia; Melhor Edição; Melhores Efeitos Visuais; Melhor Edição de Som; Mixagem de Som e Produção de Arte.
A Grande Aposta
Porrada no mercado financeiro americano, e no capitalismo por consequência. Trilha de rock pesado misturado a grunge e rap. Tem Steve Carell em ótima atuação, sem indicação a prêmio. O indicado foi Christian Bale, um tanto forçado no papel de investidor mais esperto que os outros por vislumbrar a catástrofe de 2008 na economia dos EUA. Está em cartaz nas salas locais.
5 indicações: Melhor Filme; Melhor Diretor (Adam Mckay); Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale);Melhor Roteiro Adaptado (Charles Randolph e Adam McKay) e Melhor Edição.
Spotlight
Difícil um profissional da notícia não se sentir tocado pela produção. Ela narra como foi a investigação jornalística de 2002 sobre padres pedófilos em Boston, nos EUA, alçada a escândalo internacional. Elenco soberbo e um fato histórico que não pode ser esquecido. Sem exibição por aqui ainda.
6 Indicações: Melhor Filme; Melhor Diretor (Thomas Mccarthy); Melhor Ator Coadjuvante (Mark Ruffalo); Melhor Atriz Coadjuvante (Rachel Mcadams); Melhor Roteiro Original (Josh Singer e Tom McCarthy) e Melhor Edição.
O Quarto de Jack
O título traduzido, pra variar, engana a gente. Parece nome de história de terror. Mas ‘Room’, nome em inglês, é um drama sobre a vida de uma jovem sequestrada e seu filho nascido no cárcere. Faz chorar e pensar na vida, sem melodrama. E impressiona pelas atuações de Brie Larson, já vencedora de dois prêmios neste ano, e do menino Jacob Trembley. Não passou nos cinemas locais e duvido que virá.
4 indicações: Melhor Filme; Melhor Diretor (Leonard Abrahamson); Melhor Atriz (Brie Larson) e Melhor Roteiro Adaptado (Emma Donoghue).
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