Imagine um filme cuja estreia foi amplamente divulgada nas redes sociais e, logo no primeiro teaser, recebeu uma enxurrada de críticas. No TikTok, então…
É gente falando que a fábula original foi descaracterizada, outros falando da militância para agradar gerações e, com isso, acabou não agradando ninguém, gente falando que o príncipe foi trocado por um ladrão simpaticinho, que os anões são péssimos – com exceção do Dunga, que a bruxa má nem se compara a princesa, em termos de beleza e, por fim, críticos ressaltando que a Disney acabou com um legado de décadas não entregando nada em Branca de Neve. Procede? Bem, vejamos…
Da nostalgia aos problemas resolvidos de “forma tosca”
Ao meu ver, a versão 2025 está bonitinha sim, porém, sabe aquele bonitinha, mas ordinária?! Pois é. Digo isto porque, aos apaixonados por nostalgia, vão ver vários elementos do clássico original, de 1937, como a abertura mágica do livro e o momento em que a Branca de Neve vai dormir e os passarinhos colocam a coberta sob ela, entre outras cenas.
Porém, ao mesmo tempo, apostaram em uma protagonista com expressões faciais forçadas, anões digitais, excesso de musicais – parei de contar no décimo primeiro – e problemas sendo resolvidos da forma mais tosca possível.

Agora, jurooo, na hora que começa a tocar a música: “Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, eu vou, pararatimbum, pararatimbum….”, seguida da marchinha dos anões, a infância grita.
E o que grita também é ver a bruxa sendo interpretada Gal Gadot, simplesmente, a MULHER MARAVILHA, tendo inveja da Rachel Zegler, que faz a Branca de Neve. Não, o espelho não tem razão e quem se convence disto é justamente porque diz estar olhando a “beleza interior” da princesa e não a peruca que, segundo os brasileiros, está lembrando muito o beiçola (kkkkk).
Vá, assista e tire suas próprias conclusões! O filme está sendo exibido em todas as redes de cinema de Campo Grande, em diversos horários.
Confira o trailer de Branca de Neve, versão 2025:
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