Cápsula do tempo aberta em Campo Grande traz à tona memórias de um passado sombrio
Cápsula ficou guardada no teto da escola por dois anos
Monique Faria, João Ramos –
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Quais são as suas lembranças da época da pandemia? Para muitos, as memórias são de um período assustador e, portanto, preferem evitá-las. Contudo, o fato é que, mesmo caótico, foi um período de muitas mudanças sociais e tecnológicas. Além disso, é quase unânime a sensação de que o tempo correu, de lá para cá.
Assim, pensando em acessar algumas memórias no futuro, alunos da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, de Campo Grande, desenvolveram uma cápsula do tempo em 2022, no auge da pandemia de Covid-19. A cápsula foi aberta na última sexta-feira (6), revelando registros, objetos e mensagens daquele ano.
Os alunos tiveram incentivo da professora Gisele Alves, docente da disciplina Língua Inglesa. Na época, a professora contou com o apoio da diretoria. Dessa forma, os alunos se organizaram para adicionar objetos de uso pessoal, como máscaras, brinquedos e chaveiros, além de cartas escritas à mão. Nesses dois anos que se passaram, a cápsula ficou retida no teto do corredor da escola, presa entre as telhas.
“Eles nos falam sobre nossas esperanças, nossos medos, e sobre as questões que dominavam as conversas em nossa sociedade. Ao abrir este artefato, somos transportados para o passado, para um momento que pode parecer distante, mas que ainda nos afeta de muitas maneiras”, conta a professora idealizadora do projeto, Gisele Alves.
Cartas revelavam sonhos futuros de alunos e professores
A própria professora contribuiu com o projeto colocando uma carta emocionante entre os pertences dos alunos. No texto, ela conta seus sonhos para o futuro. Entre eles, a aposentadoria em 2024, o desejo de ver as pessoas se vacinando na rede pública de saúde, e de ver a sociedade punindo os responsáveis por espalhar fake news.
Além disso, a professora compartilhou os acontecimentos mundiais que ocorriam na época, como a Guerra na Ucrânia. Ela ainda registrou o preço da gasolina, que custava quase R$ 7, e o quilo da cenoura, que estava R$ 11 nas gôndolas do supermercado.
“É muito bom saber de tudo que você passou e ver quais eram as suas esperanças, quais eram seus sonhos, seus objetivos. E também se você concluiu eles, se você conseguiu aquilo que você queria. É uma sensação que não tem preço, e quase todo mundo colocou que o mundo ia ser melhor”, disse Luiz Renato Martos de Lima, aluno do 9° ano.
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