VÍDEO: Na força do ódio? Acasalamento de tamanduás é a coisa menos romântica que você vai ver hoje

Internautas observadores notaram que acasalamento de tamanduás “teve até um 69”; veja o vídeo que resultou em artigo envolvendo uma pesquisadora que atua em MS

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acasalamento de tamanduás
A análise minuciosa permitiu identificar qual dos indivíduos era o macho e notar o uso da cauda preênsil para facilitar a união do macho à fêmea – (Fotos: Emerson de Jesus Moraes)

Que entrevero é esse? No maior rala e rola, dois tamanduás-mirim foram flagrados acasalando com bastante intensidade. O vídeo que mostra o ato da espécie é inédito e resultou um artigo da pesquisadora Mariana Landis, em parceria com as pesquisadoras do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), Alessandra Bertassoni e Mariana Catapani. Juntas, elas precisaram analisar as imagens em câmera lenta para observar e entender cada movimento e, principalmente, a postura dos animais durante a reprodução.

O projeto Bandeiras e Rodovias do ICAS, que atua em Mato Grosso do Sul, divulgou o registro que deu o maior bafafá. Nos comentários, internautas se mostraram impressionados com a cena e fizeram algumas declarações a respeito das posições e da entrega dos tamanduás-mirim no acasalamento.

“Amor selvagem, muito amor envolvido. Bora perpetuar a espécie”, “Coloca tarja preta aí”, “Lindo, mas que confusão no balaio”, “Eita benção, teve até um 69”, “Parece que ela está tentando fugir dele”, “Quanta invasão de privacidade”, “Ele não foi nada romântico” e “Foi na força do ódio mesmo”, opinaram.

Assista:

Vídeo foi esclarecedor para entender acasalamento de tamanduás

Apesar de só ter sido divulgada na última semana, a gravação foi feita há alguns meses, pelo vigilante Emerson de Jesus Moraes, em Miracatu (SP) no Legado das Água, maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, e rendeu artigo científico publicado na revista internacional Zoo Biology.

“A análise minuciosa permitiu identificar qual dos indivíduos era o macho e notar o uso da cauda preênsil para facilitar a união do macho à fêmea para o acasalamento, o que era desconhecido até o momento. Pois, o tamanduá-mirim é uma espécie que ainda apresenta muitas lacunas de conhecimento básico e este artigo ajuda a avançarmos um passo”, explica o projeto Bandeiras e Rodovias, do ICAS, que acompanha os tamanduás pelo Brasil.

Vale ressaltar que uma das responsáveis pela pesquisa sobre o vídeo é Alessandra Bertassoni. Associada do ICAS, ela trabalha há três anos com comportamento maternal de tamanduás-bandeira no Cerrado de Mato Grosso do Sul.

Trecho da pesquisa e análise das imagens – (Foto: Reprodução)

O artigo completo das pesquisadoras pode ser conferido através deste link: Comportamento de acasalamento do tamanduá-mirim de vida livre: contribuição para a história natural do tamanduá.

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