São iguais? 7 semelhanças curiosas entre Terra e Paixão e Pantanal, novelas ambientadas em MS

Você notou? Após três semanas no ar, já é possível apontar, sem precipitações, o que há de igual entre “Terra e Paixão” e o remake de “Pantanal”; confira lista

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Cauã Reymond e Johnny Massaro interpretam os irmãos Caio e Daniel em "Terra e Paixão" – (Foto: TV Globo)

Ambientadas em Mato Grosso do Sul, as novelas “Pantanal” e “Terra e Paixão” têm lá suas semelhanças, que vão muito além de simplesmente usarem o mesmo Estado como cenário. O Jornal Midiamax já destacou as principais diferenças entre os folhetins, mas desta vez é hora de elencar as semelhanças que, inclusive, já foram notadas por muitos sul-mato-grossenses.

É que até quem não acompanha “Terra e Paixão” já reparou que as duas histórias têm muito em comum. Frequentemente, as novelas são alvo de comparação nas redes sociais, seja por fãs “viúvos” e saudosos com “Pantanal” que não aceitam a nova novela, ou por telespectadores que ainda não compraram o novo folhetim global.

Após três semanas no ar, já é possível apontar, sem precipitações, o que há de igual entre “Terra e Paixão” e o remake de “Pantanal”, e o que é só parecido. Confira a lista e conclua se as duas realmente são parecidas nesses aspectos, ou se tudo não passa de exagero.

1) História rural

Apesar de bem óbvios, alguns pontos semelhantes entre as duas obras precisam ser destacados: o fato de ambas serem novelas rurais é um deles. Tanto “Pantanal” quanto “Terra e Paixão” escolheram Mato Grosso do Sul como cenário e levam ao ar histórias ambientadas no universo rural.

Será que a TV Globo acredita que apenas histórias longe da zona urbana podem ser contadas sobre MS? Não há nada de interessante nas áreas mais globalizadas? O legal está mesmo no rural? Parece que é assim que a dramaturgia global enxerga as possibilidades narrativas do Estado.

Mal sabem que Campo Grande e várias outras cidades do interior têm elementos suficientes e bem característicos para serem palco de um novelão robusto!

2) Protagonistas fazendeiros

Se as duas novelas são predominantemente rurais, embora tenham seus núcleos urbanos, os protagonistas de ambas são fazendeiros, ou moradores de fazendas.

Em “Pantanal”, tudo se concentrava entre as fazendas de Zé Leôncio (Marcos Palmeira) e Tenório (Murilo Benício). Já em “Terra e Paixão”, os protagonistas também vivem nesses ambientes.

Enquanto os galãs Caio (Cauã Reymond) e Daniel (Johnny Massaro) vivem na Fazenda La Selva, a mocinha Aline (Bárbara Reis) cuida de sua chácara, onde inicia uma plantação de milho.

3) Disputa por terras

Na ficção, história rural é praticamente sinônimo de disputa por terras. Com “Terra e Paixão” e “Pantanal” não é diferente. Se em “Pantanal”, o vilão Tenório (Murilo Benício) vivia querendo partes das terras de Zé Leôncio (Marcos Palmeira), em “Terra e Paixão” o também vilão Antônio La Selva (Tony Ramos) quer a propriedade de Aline (Bárbara Reis) a todo custo.

4) Rejeição do pai

Protagonista, Caio (Cauã Reymond) de “Terra e Paixão” é rejeitado pelo pai Antônio La Selva (Tony Ramos). Quem lembra que Zé Leôncio (Marcos Palmeira) também rejeitava Jove (Jesuíta Barbosa) no início da história?

A diferença é que Antônio culpa o filho pela morte de sua esposa e, por isso, não consegue desenvolver sentimentos bons para com ele.

Já em “Pantanal”, Zé Leôncio não aprovava o jeito do filho Joventino, “moderno” demais para seu gosto. Zé Leôncio, inclusive, só passou a tratar Jove melhor quando o filho começou a se transformar em peão.

5) Mato Grosso do Sul!

Como todos já estão cansados de saber, “Terra e Paixão” e “Pantanal” são novelas ambientadas em Mato Grosso do Sul. Nas duas obras, a equipe da TV Globo e os atores famosos de cada folhetim passaram um período no Estado gravando as primeiras imagens. Ambas movimentaram MS tanto na época dos bastidores diários das celebridades pela região, quanto no ar levando Mato Grosso do Sul para todo o Brasil.

No entanto, as motivações para cada novela escolher o Estado como cenário foram diferentes. O remake de “Pantanal” se usou do bioma sul-mato-grossense, tal qual a versão original da Rede Manchete, já “Terra e Paixão”, na realidade, se chamaria “Terra Vermelha”, afinal, é sobre isso que o autor Walcyr Carrasco quer falar. Baseando-se em uma memória de infância sobre a terra vermelha de Dourados, o escritor pensou na novela e, por isso, a região foi escolhida.

6) Período de exibição

“Pantanal” começou em março de 2022 e terminou em outubro do mesmo ano. Apesar de ter sido projetada para ser bem mais longa, “Terra e Paixão” ficará no ar dentro desse período e mais um pouco. A estreia aconteceu em 8 de maio e a previsão é que a novela termine só em janeiro de 2024. Contudo, as duas estrearam nas melhores épocas do ano quando se trata de audiência. Vale lembrar, ainda, que houve apenas o intervalo de uma obra entre as duas tramas ambientadas em Mato Grosso do Sul, “Travessia”.

7) Substituir e salvar fracassos

Por fim, além de todas essas semelhanças, “Pantanal” e “Terra e Paixão” ainda estrearam com a mesma missão: reerguer a audiência do horário das 21 horas. O remake de 2022 sucedeu a fracassada “Um Lugar ao Sol” (2021), que marcava diários 22 pontos. Logo na estreia, “Pantanal” saltou o Ibope para 28 e isso só cresceu. No último capítulo, saiu de cena marcando 33 pontos.

Tal como o remake, “Terra e Paixão” recebeu um tratamento diferenciado na divulgação antes da estreia, chamado de “esquema antifracasso”. Nesse caso, ainda não deu certo. “Travessia”, a antecessora, afundou a audiência de “Pantanal” e “Terra e Paixão” tem a missão de recuperar os números. Só que a novela de Glória Perez se despediu marcando 29 pontos no Ibope e, em três semanas, “Terra e Paixão” sofre para alcançar os 25.

Contudo, é importante destacar que, como ficará no ar até janeiro, ainda há muito chão pela frente e tempo suficiente para reverter a baixa audiência.

Também notou as semelhanças acima? Faltou alguma que você percebeu? Envie para a reportagem:

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